terça-feira, 18 de julho de 2017

A Rua dos Cataventos - Mario Quintana


    Oie pessoas!
Estou aqui hoje para trazer uma poesia desse cara genial que é Mario Quintana. Espero que gostem!
É verdade que A Rua dos Cataventos é um tanto quanto deprê, mas, eu acho que é bem bonita!


Da vez primeira em que me assassinaram,
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha.
Depois, a cada vez que me mataram,
Foram levando qualquer coisa minha.

Hoje, dos meus cadáveres eu sou
O mais desnudo, o que não tem mais nada.
Arde um toco de Vela amarelada,
Como único bem que me ficou.

Vinde! Corvos, chacais, ladrões de estrada! 
Pois dessa mão avaramente adunca
Não haverão de arrancar a luz sagrada!

Aves da noite! Asas do horror! Voejai!
Que a luz trêmula e triste como um ai,
A luz de um morto não se apaga nunca!
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4 comentários:

  1. Olá, Cecy!
    Adorei essa poesia! Traga mais para a gente :D

    Beijão
    Leitora Cretina

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    1. Oie Mô!
      Oba! Que bom que foi positivo! Vou trazer mais, sim!

      Beijoooo

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  2. Oieeeee Cecyyyyyy
    Eu acho tão elegante Mário Quintana, acho que o primeiro poema
    dele que li foi Pássaros (não sei se é poema ou poesia) fiquei tão encantada.
    Esse não conhecia é lindo, é tão reflexivo, como se falasse que sempre levam um pouco de nós, massssss não podem levar nossa luz!
    E eu confesso que amoooooo catavento rsrs
    Amei, obrigada por compartilhar
    Bjs Luli
    https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br

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    1. Oi Luli!
      Confesso que não me lembro qual foi o primeiro poema dele que conheci, mas, sei que foi no Castelo Rá-Tim-Bum, hahah.
      Também gostei muito dessa, acho que precisamos deixar nossa marca onde passamos, né?


      Beijoooo

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