quinta-feira, 26 de abril de 2018

{{BEDA #26}} Resenha #76: Apelidos Carinhosos - Guilherme Olí

     Hi everyone!
Esse ano muita coisa boa tem acontecido, entre elas, a oportunidade de parcerias incríveis para o blog. Um desses parceiros que tive a oportunidade de conhecer, foi o Guilherme Olí, aquele fofo. Me inscrevi na seleção, e entre os poucos escolhidos, lá estava eu, e quase chorei de emoção quando o livro chegou aqui em casa, e hoje quero trazer um pouquinho dele para vocês.

Bora lá?

SINOPSE: Uma campanha de dentro de um jornal nasce de uma conversa entre amigos que lá trabalham. E, mais do que conhecer a história por trás de apelidos carinhosos, veja como relatos alheios podem mudar a vida de Roberta e Pedro.
Este é um livro de histórias rápidas e leves, para se devorar em poucas horas ou para ler aos poucos. Divirta-se da forma que preferir!

   
Imagem MLC
 Confesso que me deu a maior nostalgia lendo esse livro... Sabe porquê? Simplesmente por que me lembrou um monte de pessoas maravilhosas que fizeram parte da minha vida que em algum momento recebeu um apelido carinhoso - ou me deu um apelido carinhoso, rs. Menos na infância, naquela época era só bullying mesmo, hahahah. Minha sobrinha Michele, virou Michele Fracote. Eu era Tanajura e não preciso explicar os motivos disso. Mas, quando saí de casa e fui embora pro RS, conheci umas pessoas incríveis. Minha melhor amiga Fábia, eu a conheci durante a viagem pra lá, estávamos indo em uma equipe para trabalhar, e em determinado momento precisamos descer do busão por falha técnica, e me apresentaram para ela. "Essa é a Máfia!", disse uma das meninas. Ela apenas sorriu. Máfia! Teve também o DK, que era um cara muito legal, ria muito com ele. O tempo passou, conheci o Coroinha, o Rádio, Marquito (que saudade do Marquito), o Cabeça de Lata, o Dedé... Um ano e meio se passou enquanto ainda estava lá. Na minha equipe tinha o Barney, o AlicaTÊ, me apaixonei pelo Superboy - somebody saaaaave meeeee, hahahah - e virei a "Ciçacode", apelido dado pelo Tinga. Voltei pra SP, conheci o Brutus, a Matraca, a Bilu-Bilu, o Maranhão - por que será que ele era chamado assim? Hahahah... Nessa época conheci a Nani, mas, ainda não tinha tanta intimidade com ela, só a chamava de Pantera. Até porque ela era adolescente, eu tinha esperanças que ela crescesse. Ela não cresceu, e eu como a boa adulta dez anos mais velha que sou, quando ela fez 18, já estava maior de idade e podia aguentar um apelido carinhoso. Nanica era muito forte, então, Nani, hahahah. 

     Meu ex-cunhado se chamava Manoel, Mané. Só que no bairro onde morávamos tinham outros dois Manés - isso ficou engraçado, hahaha - e não dava pra chamar de Mané do Norte por que os três eram lá de cima do mapa. Resultado? Ele virou o Mané Farinha, pois farinha de mandioca era o mesmo que néctar pra ele. Aí era engraçado quando alguém perguntava onde morava o Mané: "Qual deles? O Mané Farinha, o Mané Caroço ou o Mané Curiango? Minha irmã se separou do Mané uns anos atrás, e já é casada novamente com o Velhinho. Infelizmente o Mané faleceu um dia após as gêmeas da Mika - sim, a Michele Fracote, rs - nascerem, então, ele não viu que a Sofia Farinha é a cara dele, rs. A irmã dela? Mulher Maravilha, pois se chama Diana.

Imagem MLC
    Apelidos Carinhosos fala exatamente disso, de pessoas que deram apelidos para outras em determinadas situações da vida. Beta e Pedro são melhores amigos, trabalham juntos na redação de um jornal. Os dois sempre saíam para beber e falar mal do chefe ou falar sobre seus relacionamentos. Um dia, tiveram a conversa sobre apelidos carinhosos, mas, não algo do tipo "Vidinha", "Chuchu" e "Mozão", eles queriam histórias reais. Beta lançou a ideia para seus chefes, que curtiram e ela passou a receber as mais hilárias histórias sobre momentos e apelidos que as pessoas davam umas para as outras. Me diverti muito enquanto li, e se eu for contar qualquer história aqui, vou estar tirando a graça de vocês, é necessário ler para entender. 

"É engraçado pensar que quando vemos um fato de apenas um lado nem sempre conseguimos enxergar toda a verdade que ele traz. Para mim, o Entrão era um velho abusado e fuxiqueiro se metendo na minha vida. Enquanto isso, ele estava ali tentando oferecer algo especial para a esposa. Muito louco, né?" (p. 45, Entrão)

    Conheci nesse livro o Entrão, a Dercynha - melhor de todas, rs - a 7X1, Radar - rachei o bico com essa história, hahahahah -, a Quêi-Di, a Menina da Carona.... Gente, não posso falar mais, leiam, por favor, POR FAVOR!!!

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    Como eu disse ali em cima, a Dercynha foi a melhor história de todas, então, vou contar mais ou menos: como a tia era desbocada, chamavam ela de Dercy, por causa da Dercy Gonçalves, e ela simplesmente odiava isso. No auge dos 102 anos, o marido com 99, vivia se gabando de ser mais novo, mas, estava mais acabado que ela, estavam juntos desde que ela tinha 18. Se separaram todos os anos, e fizeram as pazes todos os anos. O marido também a chama assim, mas, ela não pode esculachar com ele, mas, com qualquer outro, ela não está nem aí, ela zoa o barraco mesmo, até por que, de acordo com ela, tudo o que estão esperando, é que eles morram. 

"Os bisnetos, não, são tudo gente fina, viu, Ricardinho? Mas a netaiada, oh! Banana! Vão esperar sentados! Pra ter uma ideia, os filhos já foram todos pro saco. E meu velho e eu continuamos aqui.
Xingando todos, menos a morte. Essa tem que tratar bem que é pra não cismar de levar a gente por desacato.
Juntos, eu e o velho vamos chegr aos 500 anos!
E o resto da família que se #*&% de verde de amarelo!"

     Fala que ela não é demais? Hahahaahah.

Quero agradecer muito ao autor Guilherme Olí que confiou em mim para conhecer e apresentar essa obra maravilhosa - ele já está trabalhando em um segundo volume, viu? Ao menos é o que diz a orelha do livro, rs. Paulistano, da minha idade, além de autor, trabalha com projetos educacionais on-line. em 2014, Olí escreveu  Remoto e Improvável e tem diversos contos em coletâneas espalhadas por aí. Para conhecer mais sobre o autor, é só entrar em contato:

guilhermeoli.com
guiaugoli@gmail.com
facebook.com/guiaugoli

Té manhã, pessoas, beijoooo



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