Olá
pessoas, tudo de boa com vocês? Comigo está sim!
Me desculpando por não ter conseguido postar ontem, hoje nem vou demorar, rs.
Durante minha estadia em Caputira – MG, levei diversos livros para ler durante os dias que ficaria lá, e, minha saga Encantadas foi comigo. Estava bem ansiosa para ler esses livros há tempos, e hoje estou trazendo a resenha do primeiro deles, Veneno. Eu amo contos de fadas, e suas releituras também não passam despercebidas, logo, quis ler rapidinho, e foi rapidinho mesmo, li cada um em um dia.
Bora lá?
SINOPSE:
Não existe “Felizes Para Sempre”! Você já pensou que uma rainha má tem seus
motivos para agir de tal forma? E que princesas podem ser extremamente mimadas?
E que os príncipes que não são encantados e reinos distantes também têm
problemas reais? Então este livro é para você! Em Veneno, a autora Sarah Pinborough reconta a história de Branca de
Neve de maneira sarcástica, madura e sem rodeios. Todos os personagens que nos
cativaram por anos estão lá, mas seriam eles tão tolos quanto aparentam?
Acompanhe a história de Branca de Neve e seu embate com a Rainha, sua madrasta.
Você vai entender por que nem todos são só bons ou maus e que talvez o que
seria “um final feliz” pode se tornar o pior dos pesadelos!
Bom, vamos começar do começo. Branca
de Neve era linda e feliz, tinha seus 20 anos, adorava fazer farra com os
anões, beber cerveja e cavalgar garanhões. Sua madrasta, Lilith, quatro anos
mais velha a odiava, pelo simples fato de a odiar. Simples assim, não tinha
explicação plausível para isso. Achava que ela não se comportava como uma dama
da corte, e tudo o que ela mais queria na vida, era que a moça desaparecesse.
Quando o rei partiu para a guerra, Lilith precisava fazer com que o povo a
respeitasse como monarca, mas, ao invés de ser como o rei e sua filha e
conquistá-los com o amor, preferiu conquistá-los com o medo. Conforme sua
maldade se espalhava, seu coração se escurecia mais e mais, e ela tentava de
uma maneira ou de outra, acabar com a princesa.
Um dia, ela picou todas as roupas da
princesa e a obrigou a usar vestidos desconfortáveis que a impedissem de montar
com suas calças de montaria e uma perna de cada lado, como os homens faziam,
mas, que ela montasse apenas éguas mansas com as duas pernas ao lado, como uma
dama faria, e, ao ser contrariada pela moça, Lilith apertou tanto o espartilho
dela, que as aias ficaram impressionadas com o fato Branca de Neve não quebrar uma
costela. Resultado: ao chegar próximo do local onde ela se encontrava com os
anões, não conseguia respirar. Carrancudo e Sonhador – os únicos anões com nomes
no livro – cortaram seu espartilho e viram as grandes marcas roxas e machucados
que o espartilho fez na pele alva da moça, que logo desmaiou. Ao voltar para o
castelo, a princesa ignorou a Rainha, que ficou aflita com o que o povo
pensaria dela, e tentou se redimir dando de presente um pente de prata, que
segundo Aladim, o gênio da lâmpada, trazia a felicidade para quem o usasse.
Parando
por aqui.
Não sei
identificar meus sentimentos por esse livro, pois ao mesmo tempo que achei ele
ótimo, fiquei com mais dúvidas do que certezas. Ao final da história, eu não
sabia dizer se tinha curtido ou não, mas, achei interessante ver uma versão
alternativa. Sou fã das séries Grimm e Once Upon a Time, tô acostumada com releituras,
com reviravoltas – e tem uma reviravolta fantástica nesse! – mas, confesso que
fiquei me sentindo estranha. Primeiro que na primeira linha da sinopse lemos: “Você
já pensou que a rainha má tem seus motivos para agir como tal?”, mas,
ainda tô procurando os motivos dela. Ela era má, porque sim! Porque era bisneta
da bruxa que atraiu João e Maria para a floresta, porque vinha de uma linhagem
de bruxas más e porque era má, simples assim. E na segunda linha da sinopse,
lemos que princesas podem ser extremamente mimadas, o que também não é o que
acontece aqui, Branca de Neve amava o povo, adorava a companhia dos anões, e
creio que o fato de ela ser assim era o maior motivo de Lilith a odiar, por ela
ser linda e amada. Enfim, como disse, estou com sentimentos confusos sobre esse
livro. Logo trago a resenha do livro dois e assim conseguirei esclarecer
algumas coisas.
Veneno
(Poison), Sarah Pinborough. Única Editora, 223 páginas. É legalzinho, mas, não
arrebatador.
Beijooooo