Oie, pessoas!
Como disse, para compensar a falta de net da semana passada, teremos post até sexta-feira, ok? Então, como ainda tem muita resenha atrasada - desde o ano passado - vou trazer mais uma hoje, tá? Então bora pra resenha?
Imagem MLC |
SINOPSE: Tudo começa com uma tarefa para a escola: escrever uma carta para alguém que já morreu. Logo o caderno de Laurel está repleto de mensagens para Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse, Heath Ledger, Judy Garland, Elizabeth Bishop... apesar de ela jamais entregá-las à professora. Nessas cartas, ela analisa a história de cada uma dessas personalidades e tenta desvendar os mistérios que envolvem suas mortes. Ao mesmo tempo, conta sobre sua própria vida, como as amizades no novo colégio e seu primeiro amor: um garoto misterioso chamado Sky. Mas Laurel não pode esperar para escapar de seu passado. Só quando ela escrever a verdade sobre o que se passou com ela e com a irmã é que poderá aceitar o que aconteceu e perdoar May e a si mesma. E só quando enxergar a irmã como realmente era - encantadora e incrível, mas imperfeita como qualquer um - é que poderá seguir em frente e descobrir seu próprio caminho.
Temos aqui
um livro bastante reflexivo e diferente. Ao mesmo tempo que me lembrou Te Amo,Te Odeio, Sinto Sua Falta, ele me deixou completamente atônita com algumas
coisas. Porque me lembrou o livro citado acima: pelo fato de a protagonista
sempre se comunicar por cartas, mas, a diferença é que ela não escrevia para a
irmã morta, mas, para outras pessoas.
Encontramos aqui a história de
Laurel, uma garota tímida que está começando o primeiro ano letivo do ensino
médio em uma escola longe de casa, pois, não queria estudar onde sua irmã
estudava. A irmã dela, May, falecera há poucos meses, e Laurel não estava bem.
A mãe em uma crise de desespero abandonou a filha com o pai – eles já eram
separados há alguns anos – e foi para a Califórnia, deixando a menina com seus
medos e frustrações para trás. Laurel então, morava uma semana na casa do pai, e
uma semana na casa da tia. Após duas semanas sozinha na escola, ela resolveu se arriscar
a falar com Natalie e Hannah, duas meninas que estavam sempre juntas e que
pareciam ser muito legais. Ao se envolver com elas, Laurel finalmente foi se
dando a chance de viver e conhecer mais sobre elas. Fizeram amizade com um
casal do último ano, Kristen e Tristan, que mostraram a ela que ela poderia ser
amada. Nesse meio tempo, ela escrevia cartas para pessoas mortas que ela
admirava. Na verdade, foi a tarefa que a professora de inglês passou no
primeiro dia de aula, mas, ela nunca entregou. Passamos a conhecer mais sobre cada
personalidade para quem ela escreve e também saber mais sobre Laurel e May. A
garota escreve cartas para River Phoenix, Amy Winehouse, Judy Garland, Janis
Joplin, Jim Morrison, Heath Ledger, Amelia Eckhart (confesso que foram as que
mais gostei) e o cara para quem ela mais escreve, Kurt Cobain.
Imagem da internet |
Nesse meio tempo, ela se apaixona por um carinha lindo chamado Sky, que na descrição do livro pra mim, ficou a cara de Kenton Duty, rs. Laurel então descobre-se mais frágil que nunca, comete alguns erros graves e sofre as
consequências desses erros, mas, o que vemos mais é uma menina desesperada para
ter alguém que a proteja, pois, sua tia é uma fanática religiosa e não conversa
com ela da maneira como deveria, sua mãe está longe e as conversas se resumem a
respostas monossilábicas da filha e seu pai, tenta ser um bom e presente pai,
mas, ainda está muito triste. Em cada carta que Laurel escreve, ela mostra a
culpa que sente pela morte da irmã e em como ela poderia ter evitado – ou ao
menos ela achava que se se mantivesse calada, teria evitado.
Durante as páginas, vemos que a dor
de Laurel não se resume apenas à perda da irmã, mas, ela tinha traumas
profundos, cicatrizes que a impediam de ser feliz, coisas graves, situações
muito complicadas e traumáticas, que só quem já passou pela mesma coisa sabe
dizer como é. Infelizmente devido a sua timidez, a menina se calou, causando
essas cicatrizes profundas, que aos poucos, ela foi tentando curar sozinha. E
assim, temos a certeza que cada pessoa morta não foi escolhida aleatoriamente,
mas, de alguma forma, ela se identificava com alguma situação pela qual a
pessoa passou.
Imagem MLC |
A autora escreve com uma sutileza muito grande os traumas vividos
pela menina, e nos choca bastante, enquanto mostra que tudo pode dar certo. Uma curiosidade que achei super legal, é que a autora trabalhava na produção da adaptação para o cinema do filme As Vantagens de Ser Invisível, e pediu a Stephen Chbosky - autor do livro que acabei de citar - para que ele lesse o roteiro que ela tinha escrito para um filme. O autor gostou, mas, sugeriu que ela escrevesse um livro ao invés de um filme, um romance. A autora nunca tinha cogitado escrever um livro antes, mas, sonhava em ser escritora. Pouco tempo depois, perdeu a mãe e o livro acabou ajudando-a a superar o luto. Interessante, né?
Para mim, foi um livro ao mesmo tempo duro de ler e arrebatador, é lindo ver como Laurel é empática, como se desligava de seus problemas para ajudar seus amigos, como sofria ao ver que não podia confiar na mãe, como não conseguia se expressar para seus amigos e namorado, e como ela ansiava mais que tudo, se libertar. Gostei muito mesmo, achei que encontraria uma coisa, e me vi em um enredo super diferente e carismático.
Carta de
Amor aos Mortos (Love Letters to the Dead), Ava Dellaira. Editora Seguinte, 320
páginas. O último livro lido em 2016, simplesmente adorável!
Amanhã tem TAG, ok?
Beijos + abraços + Bombons...
Oieeeeee Cecyyyyy
ResponderExcluirSabe que estou muito curiosa para ler esse livro?
E agora depois de sua resenha ainda mais!!!!
Parece ao mesmo tempo fofo e real, triste mas com a superação como norte e essa coisa de escrever cartas sempre me traz memória afetiva.
Ótima quarta pra ti
Bjs Luli
https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br
Oieee Luliiii!!! 💗💗💗
ExcluirEu já tinha ele salvo em eBook há muito tempo, foi o último livro que li no ano passado e gostei muito. Ele é tudo o que você falou, fofo, real, triste, mas, apesar da depressão, a autora foi muito profundo nas sensações. Gostei muito mesmo!
Beijoooo 💖
Oi, Cecy!
ResponderExcluirMenina, eu quero esse livro há bastante tempo e sua resenha só aguçou minha curiosidade. Gostei da proposta do livro, eu achava que a personagem escrevia pros seus entes queridos. Muito interessante a história e bem diferente das que li. E super bacana isso de a autora ter escrito com a intenção de ser um filme e que acabou virando livro. uauu. <3
Beijos
Oie Mi!
ExcluirMenina, eu fiquei quase um ano com esse livro salvo no Google PlayLivros e resolvi ler no último dia do ano, li em um dia. Ele é muito bonito, gostei muito mesmo. Esperava um pouco mais do mesmo e me surpreendi com tudo. Vale a pena!
Beijoooo 💖
♥
ResponderExcluirCecy lindaaaaa ♥♥♥
Eu li esse livro faz alguns anos e eu lembro de sentir um apertinho no ♥ por causa dele.
Ele é um dos meus livros favoritos até hoje.
Amei a sua resenha e fico feliz que também tenha gostado dele.
Ótima semana
bjo
Tati C.
Me lembro de você me falar que eu ia amar esse livro, Tati. E foi verdade, amei muito!
ExcluirBeijoooo 💖