Olá pessoas!
Espero que esteja tudo mara com vocês. Estou aqui hoje para trazer uma resenha de um livro que eu levei MESES para terminar e depois levei mais um tempão para resenhar, mas, finalmente saiu, heheh!
Então, sem mais delongas, bora lá?
Então... Levei meses lendo esse livro,
porque eu achei ele um pouco maçante e repetitivo, mesmo achando a trama boa.
Anastásia (lê-se Anastázia) é uma garota de 17 anos
que é incompreendida pelos pais, moradores da classe média alta da cidade de
Ipatinga em Minas Gerais. Em uma de suas muitas discussões com seus pais, eles
decidem que está na hora de a moça tomar juízo, e a enviam para um intercâmbio
na Nova Zelândia. Apesar de relutante, é tudo o que a moça precisa. Lá, ela
encontra Kim, o cara perfeito que gosta dela como ela é e que tem pais maravilhosos
que a fazem se sentir amada pela primeira vez. Após um ano no exterior, ela
volta pra casa, mas, seus pais permanecem intolerantes com ela, exigindo que
ela faça a faculdade que eles querem onde eles querem, e então, no dia do
vestibular, ela parte para o aeroporto e volta para o exterior, sendo recebida
pela família de Kim novamente. Anos passam, e Anastásia é muito feliz com seu
marido, porém, um dia ao sair com amigos para escalar alguns alpes, o grupo de
Kim sofre um acidente, e, após dias de procura, as buscas são interrompidas, e
Kim, desaparecido é finalmente dado como morto, mesmo sem nunca terem
encontrado um corpo.
Após muito
pensar, a moça resolve voltar para casa, mas, não quer ficar dependente dos
pais, então, consegue um emprego em São Paulo. Antes de se mudar, ela e a
melhor amiga Marina viajam para a França, e lá ela conhece Ed, um brasileiro
que está estudando gastronomia e se preparando para assumir os negócios de
família. Apesar de ser recente a morte de Kim, Ana – como ela se apresenta ao
Estranho, e sim, Estranho com letra maiúscula por ser assim que ela se referia
à ele – se permite viver aquele dia intensamente.
Imagem MLC |
“Um dia prometi a mim mesma que não
deixaria mais que as mágoas continuassem tomando conta do meu coração. Em meio
a tudo que você espera do outro, muito pouca coisa o outro pode te dar e isso
não é nenhum pecado. Todos temos defeitos, mas, só mudamos se nós mesmos nos
propusermos a isso”
Chegando em São Paulo, Anastásia vai
trabalhar no restaurante do senhor Vicenzo, um senhor italiano que tem um
restaurante três estrelas na zona nobre de São Paulo e que se orgulha muito de
conseguir manter tudo em família. Logo, a moça está adaptada e familiarizada
com tudo, superando sua dor e aprendendo a ser amada por pessoas maravilhosas.
Parando por aqui.
Após a chegada dela em Sampa,
algumas coisas se tornam extremamente clichês, mas, ainda assim é da hora. O
que me irritou foi o fato de Anastásia ser muito estranha, ficar repetindo as
coisas e por páginas e páginas vemos ela voltar no tempo e ficar remoendo como
a vida com Kim era maravilhosa e com seus pais, não.
“Fico imaginando minha dor como um
tipo de bote inflável no rio da vida. Ao lado desse bote inflável, navega um
barco que se chama autoestima. Esse barco está muito bem cuidado e não pretendo
naufragá-lo. O Kim me ajudou a construí-lo tal como é hoje. Sinto muito orgulho
disso. Portanto, preciso continuar a cuidar do barco da minha autoestima, mesmo
sem a ajuda do Kim e também sem me esquecer de vigiar o bote da dor que não
pode afundar, me levando junto. Um dia, quem sabe, eu consiga esvaziar o bote
da dor e guarda-lo para sempre dentro do navio que leva meu nome e que guarda
toda a minha história”
Depois da metade do livro, o tom do
livro ficou mais sério, porque deixamos de ver a Ana lamentadora para ver a Ana
guerreira, que resolve tomar as rédeas da própria vida e, finalmente, tentar se
encontrar, dar um jeito em sua reação com seus pais e viver a sua vida. E,
quando ela resolve fazer isso, a leitura flui rápido e a gente se pega torcendo
para dar tudo certo. O romance é clichê, para mim não foi mistério nenhum, e,
não acredito que alguma pessoa que leu esse livro tenha tido dúvidas sobre esse
tópico. É um livro gostosinho de ler, mas, acho que poderia ter sido enxugado
em algumas partes, a autora quis explicar demais os sentimentos da
protagonista, e, isso causou em mim um certo asco da mina, rs. Tá, eu sei que
ela estava sofrendo, mas, achei desnecessárias diversas partes dela colocando
tudo nos mínimos detalhes o que ela sentiu, o que ela passou, o que ela
perdeu... porém, várias citações do livro são lições para a vida, encontrei
diversas ótimas!
“Somos todos seres humanos que
buscam um equilíbrio dos nossos sentimentos, afinal! O que nos distingue uns
dos outros é a forma com que cada um de nós interpretamos os sentimentos que
determinam nossas vidas e nossa personalidade e como, a partir dessas
interpretações agimos e nos relacionamos.”
Agora, falando como professora...
não me esqueço que durante meu TCC, o que mais me era cobrado era que eu
precisava diminuir os parágrafos, pois, eram grandes demais e de acordo com meu orientador lindo, era horrível de se ler enorme e exaustivo. No caso aqui,
encontramos diálogos com trechos imensos, e isso me incomodou um pouco, e foi um dos motivos que me levaram a achar chata a leitura em algumas partes. E o final, poderia ter encerrado três
linhas antes de onde encerrou, achei que as outras informações nas linhas
abaixo desta foram desnecessárias. Não me entenda mal, acabou legalzinho. Se
tivesse terminado três linhas antes, teria sido um final muito da hora, pois, o
leitor poderia ficar pensando no que aconteceu.
Enfim, o conselho que eu dou? Leiam,
assim, cada um pode tirar suas próprias conclusões. Uma nota de 0-5? Dou 3.
Depois Que
Você Se Foi – Tatiana Cavalcante, 295 páginas.
Disponível na Amazon. Legalzinho.
Então era isso, pessoas. Semana que vem volto com mais coisas novas e com a retrospectiva do mês, ok?
Beijooooo
Oi Cecyyyy, boa noite, que resenha linda é essa menina?!?! Nunca li nenhum livro que fale sobre intercâmbio, deve ser bem legal. Esse livro parece ser bom, o título já me conquistou de primeira, apesar de sua nota, acho que leria sim. Bem, sobre sua pergunta lá no meu blog em copiar a ideia das receitas culinárias, pode copiar flor e quando postar a primeira receita, dá um oi lá no bloguito para eu vir aqui sentir o gostinho, bjocas e bom domingo.
ResponderExcluirOie Joyce!
ExcluirNa verdade, esse livro não fala muito sobre o intercâmbio, apenas comenta que ela fez um e que não ficou feliz em voltar e fugiu de novo, rs.
Obrigada por autorizar a ideia das receitas!
Beijoooo 💖
Olá Cecyyyyyy
ResponderExcluirAaaaaiinnnn puxa que pena que o livro não era tudo isso!
Quando a leitura se arrasta e não flui cheguei a conclusão que o autor não conseguiu passar para as páginas o que construiu em sua imaginação infelizmente, como tudo na vida tem dois lados, essa massificação de autores tem aparecido muita leitura que deixa a desejar, muitoooooo livro parecido e muita coisa repetitiva.
Pelo menos o final foi razoável.
Guria fiquei aqui pensando em um final que deveria ter acabado um pouco antes hihihi geralmente a gente acha que ficou faltando alguma coisa 😁😁
Excelente semana pra ti flor
Bjs Luli
https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br
Oie Luli!
ExcluirAi menina, é horrível ler um negócio que não vai pra frente, credo, hahaha... Melhorou, mas, ainda nO foi aquela suuuuper leitura... Como eu disse, a melhor opção é ler e cada um tirar suas próprias conclusões, rs.
Engraçado que realmente a gente sempre acha que faltou alguma coisa pra encerrar bem o livro, nesse caso, sobrou coisa, hahaha...
Bom final de semana, amore, beijoooo 💖