Sofro aceleradíssimas pancadas
No coração. Ataca-me a existência
A mortificadora coalescência
Das desgraças humanas congregadas!
Em alucinatórias cavalgadas,
Eu sinto, então, sondando-me consciência
A ultra-inquistorial clarividência
De todas as neurona acordadas!
Quanto me dói no cérebro esta sonda!
Ah! Certamente eu sou a mais hedionda
Generalização do Desconforto...
Eu sou aquela que ficou sozinho
Cantando sobre os ossos do caminho
A poesia de tudo quanto é morto!
Imagem da internet |
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