quarta-feira, 28 de maio de 2014

Sou como um livro


Boa noite, pessoas...

Quem sou eu? Essa é uma pergunta que casa bem com todos nós? Quem sou eu? Eu tenho estado em crise de idade, afinal já estou chegando na terceira, ahahahah... Parece que faz tão pouco tempo que saí de casa e fui me aventurar no RS, mas ao mesmo tempo, isso aconteceu há dez anos. Tinha acabado de sair do Magistério, noss, como faz tempo! Após sete anos voltei pra casa, pra cuidar de meu pai. Após seu falecimento não tive coragem de deixar minha mãe. Isso fez quatro anos no mês passado. 
Engraçado, quando eu tinha meus doze, treze anos, eu era uma zé ruela. Sofria bullying na escola, era feia e tinha o cabelo ruim. Decidi então que eu seria inteligente. Foi quando me escondi na leitura, o que foi ótimo, meu conhecimento intelectual aumentou muito - aumentou também o ódio de meus colegas de classe por mim - só que comecei a ficar um pouco alienada: preferia a companhia de livros do que de pessoas. E ainda sou um pouco assim. Me tornei um pouco arrogante, pra me defender. Depois fiquei muito arrogante, super grossa. Foi difícil mudar. Mas os amigos verdadeiros passaram por todas as minhas fases, afinal, os amigos de verdade conhecem seus erros, seus limites e seus defeitos, e gostam de você mesmo assim. Então hoje, quando alguém me pergunta, "quem é você?", posso responder algo do tipo "Eu sou o Bozo", hahaha, mas prefiro dizer que sou como um livro. Algumas pessoas julgam o livro pela capa, e é tão normal as pessoas me virem sérias e achar que sou uma bruxa (sou um pouco, vai!). Existem pessoas que me veem e não gostam de mim - mas eu também sou assim, todos somos - e há aquelas que me amam nos primeiros minutos de conversa.


Então, quando você se sentir triste ou num momento "all by myself", pense apenas que você é um livro. Alguns vão te julgar pela capa, outros pelo conteúdo. Alguns não vão gostar de você, outros vão te amar. Alguns vão te deixar de lado na estante como um TSUNDOKU faria, outros vão te colocar na cabeceira. Conviva com isso, e seja feliz! Afinal, um autor não pode desanimar se um livro não dá o retorno esperado, mas ele escreve outro na esperança de superar as expectativas e sair da média!
Ainda sou um tanto quanto alienada, mas já convivo melhor com as pessoas. Não sei se seria pretensão demais, mas me considero alguém culta, ainda tenho o cabelo ruim, mas amo e cuido dele da melhor maneira possível, e meu cabelo ruim é lindo, enrolado e bate no meio das minhas costas, fazendo inveja pra muita gente. Realmente, só não dá pra dar jeito na morte...tenho a mesma cara, mas os cabelos....ahahahah
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Aqui no interior está muito frio (já era de se esperar da Terra da Garoa nessa época, né?) Então, vou aproveitar um tempinho e vou me enfiar embaixo das cobertas (talvez precise pegar mais uma, rs!) e desenvolver o meu esporte favorito: a leitura. Os atletas mesmo dizem que "ler também é um esporte", e quem sou eu pra discordar? Ah é, esqueci: Eu sou o Bozo, ahahahah... Nah! Sou como um livro. E cada um tem um estilo de literatura favorita. Que bom que me encaixo em algum gosto! =)
Que sua noite seja MARA, e amanhã, tenha um dia como o Homem - Aranha: ESPETACULAR!
Beijooo


segunda-feira, 26 de maio de 2014

Resenha #4 - As Crônicas de Nárnia

"Coisas extraordinárias só acontecem com pessoas extraordinárias!" - Aslan


A primeira vez que fui para Nárnia eu estava cuidando de um garotinho em 2006. O filme tinha sido lançado nas salas dos cinemas brasileiros em dezembro de 2005, e estávamos em maio de 2006 quando a mãe do garotinho que eu cuidava alugou para eu assistir com ele. A intenção era assistir até ele ficar quietinho (pois ele estava chorando) e eu ir dar uma geral no quarto dele e deixar o almoço pronto para quando as irmãs dele chegassem. Resultado: precisei fazer macarronada e batata frita que era o mais rápido que eu podia fazer, pois o menino dormiu e eu fiquei assistindo o filme. Achei demais! Em fevereiro daquele mesmo ano eu ouvi a amiga de uma amiga  falando que estava lendo "As Crônicas de Nárnia", mas não levei em consideração. Amei o filme, mas os anos se passaram e em 2008 assisti o segundo filme e fui pra Nárnia novamente. Zanzando pela biblioteca o que eu encontro? Os sete volumes! Li em duas semanas! Eu ia na biblioteca e muitas vezes ficava o dia todo e alguns dos livros eu li em um dia. Depois de ler o terceiro volume eu tive certeza: sou narniana!



CS Lewis quis escrever as crônicas como um modo de introduzir histórias bíblicas em uma sociedade não muito receptiva para a Bíblia. Ele faz vários ganchos como a criação, Davi e Golias, o sacrifício de Jesus e o apocalipse. No ano de 2011 eu tive a brilhante ideia: e se eu simplesmente comprasse os livros pra mim? E comecei a procurar, mas nunca achava, achava somente o volume único e era sempre muito. Até que um dia o Submarino sorriu pra mim e lançou a promoção relâmpago: R$29,90! Adivinha? Comprei, óbvio! Li e me deliciei novamente com as histórias. Em 2012 meu irmão pediu emprestado e nunca mais me devolveu (e depois me perguntou porque eu nunca mais emprestei livros pra ele, acredita? Muito vaco!). No ano passado eu estava sapeando pelo meu site favorito de compra de livros, e ele me deu mais um presente: novamente uma promoção relâmpago com o volume único, e dessa vez ainda mais barato: R$19,90! Adivinha (de novo) o que eu fiz (de novo)? Comprei, óbvio (de novo, hahahah)! E nunca mais empresto pra ninguém! 

  • 1950 CS Lewis escreve "As Crônicas de Nárnia - O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa". No livro narra como quatro crianças conseguem libertar o país de Nárnia das garras de Jadis, a feiticeira Branca que se auto intitula rainha de Nárnia e há 100 anos mantém o país em um inverno longo. Existe uma profecia onde diz que quatro irmãos - dois meninos e duas meninas - libertariam o país e devolveriam a glória a Nárnia. Os quatro irmãos Peter, Susan, Edmund e Lucy vão parar em Nárnia pelo guarda-roupa que fica na casa do prof. Diggory. Após muita traição, aceitação, sacrifício, luta, e claro - Aslan - eles libertam Nárnia da tirania de Jadis e o inverno acaba. Os irmãos então são coroados: Lucy - a Destemida, Edmund - o Justo, Susan - a Gentil e Peter foi coroado como o Grande Rei Peter - o Magnífico! Os anos se passam, eles agora são adultos, e Nárnia está em sua Era de Ouro, os reis e rainhas cuidam muito bem de seu país e sequer se lembravam de terem vivido uma outra vida fora de Nárnia, mas ao se aproximarem do Ermo do Lampião, eles entram nos domínios do guarda-roupa e caem novamente no quarto da casa do professor Diggory sem que se passasse um minuto desde o momento que eles saíram.        

  • 1951 - "As Crônicas de Nárnia - Príncipe Caspian". Um ano se passa desde que os reis e rainhas de Nárnia estiveram lá, e um dia sem mais nem menos eles vão parar lá novamente. Passam dias comendo maçãs de um pomar que depois eles reconhecem pertencer a Cair Paravel, o antigo palácio deles, e aquele jardim em ruínas com as macieiras, era o local onde eles passaram horas jogando xadrez e plantando aquelas macieiras. Em Nárnia já se passaram 2300 anos desde que eles desapareceram, e os narnianos que se julgavam abandonados foram expostos a tirania de Miraz, vindo do reino de Telmar, sendo a maioria dos seres mágicos mortos e os que estavam vivos foram viver na floresta. Miraz era tio de Caspian, que matou seu irmão, usurpou o trono e tentou tirar a vida de Caspian, o príncipe por sua vez, se uniu aos narnianos na floresta e conseguiu invocar os reis e rainhas antigos. 


  • 1952 - "As Crônicas de Nárnia - Viagem ao Peregrino da Alvorada" O rei Caspian está a procura de sete lordes que desapareceram durante o reinado de seu pai, e Lucy, Ed e seu primo Eustace vão parar no barco e se aventuram junto com Caspian. Para eles se passou um ano, em Nárnia três. Eles salvam todo mundo e Eustace aprende grandes lições. 

  • 1953 -  "As Crônicas de Nárnia - A Cadeira de Prata".  Eustace está em um colégio interno contando sobre Nárnia para Jill Pole sua amiga, e eles são emboscados por meninos durões da escola. Se encostam no muro esperando pelos golpes, quando são transportados para Nárnia. Passou muito tempo, Caspian está muito velho procurando por seu filho perdido. Aslan diz a Eustace que sua missão é encontrar o filho de Caspian para que ele viva seus últimos dias em paz. Eletrizante!
  • 1954 - "As Crônicas de Nárnia - O Cavalo e seu Menino" História paralela. Se passa durante a Idade de Ouro de Nárnia, quando um menino chamado Shasta foge para Nárnia tentando conseguir tutela do Grande Rei Peter. O cavalo falante de Shasta (Bri) é narniano e o leva para bem longe de Tisroc - que ele viva para sempre (se bem que para Bri ele não queria que Tisroc vivesse e muito menos que fosse para sempre) -  e da tirania de seu padrasto. 
  • 1955 - "As Crônicas de Nárnia - O Sobrinho do Mago" Lucy descobriu Nárnia dentro do guarda roupa do professor Diggory, mas... Como? Como um país mágico foi parar dentro do guarda-roupa do professor? Apesar de ter sido o penúltimo livro escrito da saga, é necessário ler primeiro ele - no volume único ele é o primeiro - para se entender tudo sobre Nárnia: a criação, Aslan, Jadis e sobre Diggory também, sobrinho de André, aquele louco que inventou aqueles anéis... SPOILERS...

  • 1956 - "As Crônicas de Nárnia - A Última Batalha" Nárnia foi destruída. Caspian morreu há séculos e tudo está desabando. Um jumento coloca uma pele de leão, e incentivado por um macaco tirano se passa por Aslan. O próprio rei é vítima da Palavra Execrável, ele precisa urgente de ajuda...e chama pelos antigos reis e rainhas. Uma semana depois, Ed e Peter conseguem chegar em Nárnia, mas já o tempo corre de maneira diferente naquele país. Tudo está perdido! Aquele mundo onde eles foram tão felizes está sendo destruído, consumido pelo fogo... Mas porque Aslan permitiu que os meninos estivessem lá? SPOILERS.... 
Apenas uma coisa para dizer: LEIAM! 
As Crônicas de Nárnia - CS Lewis. 

domingo, 25 de maio de 2014

Resenha #3 - Um Amor Pra Recordar - Nicholas Sparks

      Quem não chorou com a história de Landon Carter e Jamie Sullivan? Obviamente eu assisti o filme primeiro para depois ler. Quando assisti o filme "Um Amor Pra Recordar" eu estava passando uns meses na cidade de São Gabriel - RS - por motivos de trabalho. Eu trabalhava com vendas e me mudava com uma certa frequência e raramente assistia um filme. Ano de 2005, longe da família há tempos, morrendo de saudade de casa e assisti esse filme e chorei até umas horas. Descobri que era livro um ano depois, na cidade de Novo Hamburgo (ainda RS) e mentalmente me lembrei desse título, pois sabia que um dia iria ler tal livro. Em 2011 minha amiga Quenia me presenteou com esse livro no natal. Estava ansiosa pra ler, afinal o filme é mara, queria saber como era o livro também. É muito raro eu dizer isso, mas eu prefiro o filme.
     Não me julguem, o livro é lindo, mas me simpatizei mais com a história do filme. No livro o amor de Jamie e Landon é muito mais profundo. Landon está contado a história quarenta anos depois de ela ter acontecido. É lindo a forma como ele narra o natal passado no orfanato com as crianças, a maneira como ele descreve a delicadeza de Jamie ao falar e a forma como vamos vendo a mudança no próprio caráter de Landon. Dá pra ver que uma vida ao lado de Deus por mais que seja difícil, árdua, vale a pena! Jamie é a filha do Reverendo da cidade de Beaufort - Carolina do Norte - uma menina querida e amada por todos, filha perfeita e garota de fé, enquanto Landon é o típico garoto problema: sem medo, sem compromisso, sem valores e sem fé. Opostos. E o que acontece com os opostos?


     Um Amor Pra Recordar sai das prateleiras de romance água com açúcar para acalentar os corações, ainda mais quando descobrimos que é uma história baseada em fatos. Citando um parágrafo que acho muito lindo, um desabafo de Landon anos depois:
    "Passaram-se já quarenta anos, e ainda me lembro de tudo o que aconteceu naquele dia. Posso estar mais velho e sensato, posso ter vivido outra vida desde então, mas sei que quando, finalmente, chegar a minha vez, as recordações desse dia serão as imagens finais que flutuarão pela minha mente. Ainda a amo, nunca deixarei de usar a minha aliança. em todos esses anos, nunca senti vontade de o fazer.
      Respiro fundo, inalando o ar fresco da primavera. Apesar de Beaufort ter mudado e de eu ter mudado, o ar não mudou. É ainda o mesmo ar da minha infância, o ar dos meus dezessete anos e quando expiro, volto a ter cinquenta e sete anos. Mas isso não tem importância. Sorrio ligeiramente, olhando para o céu, sabendo que existe uma coisa que ainda não disse: acredito agora que os milagres podem acontecer."
Relembrando a última frase de Alex Pettyfer no filme "A Fera":
 "Pode vc imaginar esse amor?"
Um Amor Pra Recordar, Nicholas Sparks - claro que é dele! ^.^


sábado, 24 de maio de 2014

Vício

   "Vício - do latim "vittium", que significa "falha" ou "defeito" - é um hábito repetitivo que degenera ou causa prejuízo ao viciado e aos que com ele convivem"
    Preciso confessar: sou uma viciada! Esse mês eu já comprei mais dois livros (claro que um deles foi do Sparks), mas já entraram pra lista de espera. Preciso aprender a me controlar.


    Esses dias eu estava fazendo um debate com meus alunos do 7º ano sobre a sociedade consumista de hoje, que precisa sempre ter o celular, a televisão, o computador, o carro, a moto, enfim, tudo o que está em alta no momento, quando um de meus alunos disse: "Mas você também é consumista, prô! Já parou pra contar quanto você gasta em livros e em perfumes (adoro andar cheirosa, detalhe)? Que bom que seu consumismo te deixa cheirosa e te traz enriquecimento cultural, pois não corre o risco de pifar!



   Aquilo me deixou pensativa. Muito! Até quanto estamos dispostos a gastar com cultura? Muitas vezes somos hipócritas demais, pois pensamos que nossas atitudes de filantropia podem nos transformar em boas pessoas, mas creio que o caráter é moldado na infância, e vamos refletir a criação que tivemos. Minha infância não foi a mais fácil do mundo, tive que aprender a ser adulta muito cedo, e decidi na adolescência que já que era uma pessoa fora do meu tempo - e quem me conhece sabe muito bem do que estou falando - decidi (tudo bem que não funcionou muito bem, hahahah...) que eu seria uma pessoa inteligente. Sempre gostei de ler, sempre fui um pouco Geek e sempre ganhei livros e a biblioteca passou a ser meu lugar favorito. Com frequência eu entrava em livrarias e ficava separando os títulos que um dia eu compraria... Comprei meu primeiro livro muitos anos depois. Ganhei livros a vida toda, mas meu primeiro livro, que eu comprei com meu dinheiro suado foi aos 19 anos. Isso surpreende muitos. Passaram alguns anos, me tornei compulsiva aos 25 anos (não faz tanto tempo assim, vai!) e desde então não parei mais. Nos últimos quatro anos, eu comprei tantos livros que nunca poderia comprar até os 25, mas sinceramente? Não me arrependo! Como disse meu aluno, esse é um vício bom! O problema é que eles estão se acumulando, não estou lendo todos os que compro, pois ainda frequento bibliotecas e pego muito emprestado. Estou com um número quase idêntico de livros lidos e não lidos...


    Hoje aprendi algo interessante. Eu sou uma pessoa TSUNDOKU (valeu Mara Vasconcelos Pinheiro da comunidade Estou Lendo do Google + que me ajudou a diagnosticar meu problema, rsrsrsr...), TSUNDOKU é uma palavra japonesa que significa quando alguém compra muitos livros e não lê, deixando na pilha de espera... Depois disso, eu assumo:
    Eu, Cecília, sou uma professorinha louca, amo andar cheirosa (é verdade), luto contra o vício do chocolate (mas ainda não quero parar de comprar livros e perfumes, rsrsrs), sou cheirosa mesmo - desculpa, podem me achar convencida ou o que for, mas não estou sendo prepotente, adoro andar cheirosa (quem não gosta?!?), sou uma Geek em fase de aceitação, amo o Homem de Ferro, tenho meias de diversos super-heróis, leio os quadrinhos da Marvel, assisto Glee, o Tom é o meu ator estrangeiro favorito e o amor da minha vida desde os seis anos (o Cruise, não o Hanks nem o Welling), gosto da voz rouca da Bonnie Tyler cantando "Total Eclipse of the Heart", acho Anos Incríveis a melhor série de todos os tempos, na adolescência eu era Backstreet Maníaca (era casada com o Kevin, hahahah), sou assumidamente Whovian e queria muito uma chave de fenda sônica (só os Whovians vão me entender), e sim, no momento estou ouvindo Bon Jovi ("Janie, Don't Take Your Love to Town", pra ser bem específica) e sou totalmente, completamente e irrevogavelmente compulsiva por livros! Sou uma viciada e não estou em fase de recuperação. E o pior: vários estão na minha estante, na fila de espera! Meu caneco: SOU UMA TSUNDOKU!!!



Uff... Desabafei! Ahahahahah....

Resenha #2 - A Fera - Alex Flinn

Boa noite, pessoas!

Sei que ando meio (muito) relaxada, mas prometo não ficar tanto tempo sem postar mais!
Estava pensando em coisas novas para postar quando tive a ideia: e se eu falasse um pouco sobre os livros que já li que viraram filme? Interessante, né? Também achei! Vou começar então falando de um dos filmes mais lindos que eu já assisti e que depois de quase um ano eu descobri que era um livro. E naquelas: descobri em um período totalmente sem grana! Estava indo até a casa de uma amiga no final do ano de 2011 e quando cheguei no terminal Barrafunda resolvi passar na livraria (eu sempre entro nas livrarias nos terminais rodoviários!) e vi o livro. Queria imediatamente, mas só tinha grana para ir e voltar. Algumas semanas depois, voltei na casa da minha amiga (Quenia) e passei na livraria de novo e comprei o livro. Eu estava lendo um livro do Nicholas Sparks (um de meus autores favoritos). Fiquei quatro dias na casa da Quenia, e nesse meio tempo eu terminei o livro que estava lendo, li e terminei "A Fera".


Obviamente, o livro é MUITO diferente do filme. Conta a história de Kyle Kingsbury (no filme Kyle Kingsley - Alex Pettyfer, vulgo, Maravilhoso!) um garoto de dezesseis anos rico e arrogante que acredita que apenas as pessoas bonitas possuem qualidades para ser alguém na vida. Mora com o pai, um famoso jornalista e com a empregada centro - americana Magda (no filme a empregada se chama Zolla e é jamaicana). Kyle tem a namorada mais popular e bonita da escola (Sloane) e juntamente com ela e seu melhor amigo Trey, esnobam todo mundo. Um dia para tentar provar sua influência, convence a estranha Kendra (no filme a super linda que eles conseguiram "enfeiar" - se é que existe essa palavra - Mary-Kate Olsen) a ir ao baile de formatura com ele. No livro Kendra tem o cabelo verde, no filme ela tem o rosto tatuado. Kendra decide entrar no jogo de Kyle, porém quando ele pisa na bola ela lhe diz palavras que o deixam muito pensativo. Ele vai embora desorientado e com as palavras de Kendra martelando em sua mente. Detalhe: a namorada de Kyle pede que ele lhe entregue uma orquídea no baile, porém, Magda não encontra a flor e leva uma rosa branca. Durante a festa duas pétalas se soltam da rosa e por algum motivo Kyle as guarda. Em uma discussão com Sloane, ele oferece a rosa a uma menina bolsista da sala dele que ele nunca havia reparado. Ruiva, de dentes tortos, tudo o que ele menosprezava em alguém (e venhamos e convenhamos, Vanessa Hudgens estava linda como sempre, com seus longos cabelos negros e sem nenhuma semelhança com a personagem do livro). Enfim, quando chega em casa, ele dá de cara com Kendra, mas não a horrorosa de cabelos verdes, mas com uma mulher lindíssima (de cabelos verdes) que lhe lança um feitiço lhe transformando em literalmente uma fera - com pelos, garras e presas, uma espécie de lobo - e lhe dizendo que ele tem o prazo de dois anos - representando as duas pétalas que ele colocou no bolso - para fazer com que alguém o ame com a aparência atual dele. Claro que ele tenta criar perfis na internet, tenta fazer de tudo, mas nada surte efeito. Seu pai o isola em uma casa longe da cidade e ele, Magda e Will (um professor cego que o pai contrata para a educação de Kyle) vivem uma vida a princípio complicada, porém, pela primeira vez, Kyle se sente bem em casa, sente como se pertencesse a um lugar e como se tivesse uma família. Os eventos da vida colocam Lindy (a bolsista ruiva de dentes tortos) na vida dele novamente, e ele vê a chance de ter o feitiço quebrado, porém, ao lado dela Kyle descobre a beleza nas pequenas coisas da vida e que definitivamente, aparência não é tudo!

Bom, chega de falar, vou começar a soltar fortes spoilers!
Fica aí a dica, "A Fera" de Alex Flinn. Livro muito fófis, uma história de A Bela e a Fera atual e completamente diferente (até porque nesse caso, a "Bela" é uma menina não tão feia e a "Fera" na verdade é a pessoa bonita... CHEGA...SPOILERS!!!

Love is never ugly! - O amor nunca é feio - A Fera.