quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Resenha #14 - Insurgente - Veronica Roth

Boa noite, gentemm, tudo bem com vocês?

Depois de protelar por algumas semanas, finalmente vamos falar de Insurgente. Ainda não comprei o último livro, mas isso não vem ao caso. Quando eu comprar - e ler - esse blog terá um espaço para falar dele também, rs!

Vou tentar não dar muito spoiler, mas não prometo nada, ok?

Como todos sabemos, Tris Prior saiu de sua comodidade na facção da Abnegação e foi se aventurar na audácia, pois queria ser livre e não se achava altruísta o suficiente. Muita coisa acontece nesse meio tempo: ela perde pessoas importantes em sua vida, começa um relacionamento meio óbvio com Quatro, entra em uma guerra da qual ela é uma das únicas que tem a opção de não participar por ser divergente, e acaba tendo que se refugiar em outra facção com seu irmão Caleb, Quatro e o pai - odioso - dele. Caleb é uma gracinha. O melhor amigo de Tris, se esforça para se dar bem com Quatro, sempre ouve sua irmã, mas... É, sempre tem um mas, e eu não vou estragar isso, heheh...

Tris está mais forte, tanto fisicamente quanto em sua divergência, e devido a isso, mais frágil também (hein?!?) psicologicamente dizendo. Ela descobre diversas pessoas divergentes em seu âmbito, se surpreende com uns e em compensação sofre com a rejeição de outros. A relação dela e de Quatro toma proporções mais sérias e adultas, mas eles passam praticamente o livro todo brigados. Eles estão sempre juntos, de mãos dadas e brigando. Ficam dias sem se falar, mas na primeira oportunidade que ambos têm de ficar próximos um do outro as mãos se encontram. Essa era uma característica de Peeta e Katniss de Jogos Vorazes também. Apesar de viverem brigando, não conseguiam ficar com as mãos longe. No início era pra agradar o público, depois por eles mesmos, como Katniss diz no livro Em Chamas, no momento em que vão entrar na arena novamente: "nossas mãos automaticamente encontraram uma a outra. Claro que entraremos como um só!" Mas isso é outra história de outro livro que em breve pretendo fazer resenha dessa saga também.

Tris e Quatro brigam muito como já disse, e uma das coisas que mais os fazem brigar é a família. O pai de Quatro é horrível, porém Tris se alia à ele para desvendar um grande mistério que envolve facções, e isso deixa Quatro louco de raiva. Não vou falar mais porque vou acabar contando, e vocês que me acompanham, sabem que gosto de incentivar a leitura, e não de contar tudo de mão beijada, rsrsrs...

E esse é aquele típico livro que encontramos de tudo um pouco: briga, romance, traição, alianças estranhas formadas, família e ausência dela, muito tiro e pancadaria, e Tris, uma adolescente que só quer o seu lugar ao sol. Comparo de novo com Jogos Vorazes, onde tudo o que Katniss queria era a proteção de sua família. Assim como em Jogos, a vida da protagonista muda radicalmente aos 16 anos, ambas se veem envolvidas em uma guerra na qual elas querem fazer parte (no caso dos Jogos, a Katniss começou tudo, enquanto a Tris era parte do sistema sem saber), ambos os livros se passam em um futuro pós guerra e ambas se veem cercadas de amigos, traidores e inimigos. E estou comparando de novo, aff!!!

Gente, leiam! Estou louca pra ler o último livro também,quero saber o desfecho com urgência, (rs!) e o cara da livraria já me deu um relato curto sobre o livro "Quatro", que é um extra, tipo um spin-off, mas não sei se dá pra usar essa expressão pra livros também, rsrsrsrs...

Quero deixar meu muito obrigada e meu abraço de urso para os que sempre passam por aqui: Dany Costa, Mara Vasconcelos, Marcos Apolo, Lili Carvalho, Rafael Borges, Cris Staufacar, Rebeca Fonseca, Sara Miranda, Marcio Alexandre... Minha vida mudou radicalmente após conhecê-los... alguns pessoalmente, outros por cartas (é, ainda faço isso, e adoro!), outros por vídeo no HangOut, outros só pelo G+ mesmo, um beijo! Para os amigos não citados, mal aê, mas vocês sabem que são tudo pra mim!

Boa noite, gentemm, como sempre um prazer!!!



Insurgente - Veronica Roth. Eu gostei!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Resenha #14 - A Primeira Vista - Nicholas Sparks

Oi pessoas, tudo bem?

Eu sei que prometi uma resenha de Insurgente para duas semanas atrás, mas estou com a vida meio corrida, e quero fazer um negócio legal sobre esse livro, então, tenham um pouco de paciência, que quando vier, virá pra arrasar. Enquanto esse momento não chega, venho aqui pra falar de mais um livro do meu autor favorito, Nicholas Sparks.

Primeiro, quero parabenizar duas grandes amigas minhas: Adriana Menezes e Alessandra da Rocha. Elas fizeram faculdade comigo, mas por uma série de motivos só conseguiram acertar sua vida acadêmica bem depois, e na semana passada tive a oportunidade de estar presente na formatura delas. Leka e Adri, o sucesso de vocês é o meu sucesso! Amo vocês! And, congratulations, teachers! Uhull!

Bom, voltando ao livro. Confesso que esse eu demorei pra ler. Comecei ano passado, um tempão atrás, e larguei mão, comecei a ler outros. Vários outros. E duas semanas atrás enquanto estava organizando minha estante vi esse livro lá e vi que não faltava muito para terminar. Então, resolvi terminar. E olha, vou te dizer: não gostei muito do livro por inteiro, estava achando um tanto quanto massante, mas o final dele me deixou triste. Tudo bem que na metade do livro eu chutei o que aconteceria no final, e o mal de romances é que os clichês não mudam. Uma vez um professor de teoria literária disse durante  a aula: "Não importa se é Romeu e Julieta, Marília e Dirceu ou Bentinho e Capitu. A história é sempre a mesma, só muda o 'como'". E é verdade, só muda o como! Sabe o que mais me deixa intrigada? É como eu gosto tanto dos livros do Sparks uma vez que sou uma negação pra romances? Sério, tirando aquelas coleções água com açúcar que a gente costuma ler na adolescência, nunca fui fã de histórias de amor. Tirando o livro "A Hora do Amor" que eu postei aqui meses atrás, que é uma história hilária de amor juvenil e eu leria muitas e muitas vezes, eu não curto histórias assim, não. Mas o Sparks, eu não sei o que acontece. Eu gosto! Fazer o quê?

Bom, A Primeira Vista conta a história de Lexie e Jeremy, um casal já na casa dos trinta anos, se apaixonam a primeira vista, e inesperadamente se veem em uma situação inusitada. Com pouco tempo de relacionamento a bibliotecária de uma cidadezinha da Carolina do Norte (claro)  Lexie engravida e Jeremy, um colunista de Nova York se vê em um mundo totalmente diferente do esperado. Sem duvidar do sentimento que um tem pelo outro, Lexie e Jeremy resolvem se casar, montar uma casa, construir um lar para a chegada da primeira filha. Mas nem tudo está perfeito. Jeremy começa a receber e-mails de um anonimo a respeito de uma possível traição de Lexie. Será que o amor deles será capaz de superar isso? E quando descobrirem que a gravidez é de risco?


Enfim, é uma leitura calma, gostosa, um pouco massante, e bem ao estilo de Sparks. Eu gostei, é fófis! Não é o meu favorito dele, sem dúvida nenhuma, mas é fófis!

"Será que de fato é possível amar alguém à primeira vista?"

A Primeira Vista - Nicholas Sparks.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Resenha #13 - Divergente - Veronica Roth

Hey people, tudo de boa?
Eu disse que não ia demorar muito, e como promessa é dívida, cá estou eu fazendo uma nova resenha.
Antes do ano acabar eu me dei uns livros de presente, e entre eles eu achei o Divergente em um precinho razoável. Eu não tinha sequer intenção de ler, mas por algum motivo desconhecido, resolvi arriscar e comprar. Uma semana ou duas depois eu comprei o segundo da saga. Coloquei ambos na prateleira, e fui me aventurar em Shada, que já comentei aqui no blog um tempo atrás. Semana passada, pra ser mais na terça-feira eu comecei a ler Divergente. Resolvi ler, afinal, já tá na estante mesmo, que custa ler? Ainda pensei que se fosse muito ruim, eu pegaria o terceiro emprestado e depois faria doação pra biblioteca municipal da minha cidade. Enfim, comecei a ler na terça-feira. Li um pouquinha na terça, mais um pouquinho na quarta, peguei firme na quinta e terminei na sexta. Se eu soubesse que era tão bom eu não teria embaçado tanto pra ler. Vamos ao foco, então? Vou tentar não dar spoiler, eu aviso se sair algum, ok?

Tanto em Divergente quanto em Jogos Vorazes, eu aprendi que as pessoas viviam em uma era pós - apocalíptica, e em ambos os casos esse fato não procede. É um futuro pós - guerra, mas não pós - apocalíptico. Não houve um apocalipse e sobreviventes dele, mas a guerra destruiu tudo e eles começaram de novo. Então, se era isso o que pensavam, podem descartar essa ideia. Voltando ao foco:

Chicago pós - guerra, futuro não muito distante. A cidade ficou impossível de se morar, e algumas pessoas tomaram a liderança para tentar se adaptar a nova vida. Foram então divididos em cinco facções: Audácia, Abnegação, Amizade, Erudição e Franqueza. Cada facção possui características que definem quem cada um é. Aos dezesseis anos, todo adolescente de todas as facções precisam escolher uma facção para pertencer. Para isso, na escola é aplicado um teste de aptidão, onde os alunos poderão se decidir mais fácil. Normalmente, esses testes designam a inclinação do iniciando, mas o livre arbítrio entra na questão também podendo deixar que escolham sua facção atual. Quando o aluno tem inclinação para duas facções, é um caso preocupante, pois tal pessoa é considerada rebelde, afinal, como pode uma ter inclinação para duas facções? Será que ela pode manter sua lealdade ou se tornar uma traidora? Essas pessoas são chamadas de Divergentes. O problema é que Beatrice tem inclinação para TRÊS facções (Audácia, Abnegação e Erudição), ou seja, de todos os Divergentes, ela é a mais poderosa. Essa informação não pode ser descoberta nem mesmo por seus familiares, e Beatrice fica com muito medo do que pode acontecer caso alguém descubra sua condição. Após esse teste, no dia da cerimônia de escolha, os jovens  precisam se decidir. Caso se decidirem permanecer em suas próprias facções, podem continuar seguindo seu estilo de vida, mas caso optem por mudar de facção, precisam deixar seus lares e esquecer sua família, suas roupas, sua vida, pois "a facção vem antes do sangue". Beatrice pertence a facção da Abnegação, onde é valorizado o altruísmo, porém, se sente egoísta demais para pertencer a uma facção que pensa no bem estar do próximo, e escolhe então a Audácia, que defende o que acredita a qualquer custo. Pra isso, é necessário passar por uma iniciação, onde os jovens serão testados e avaliados se podem ou não pertencer ao lugar onde escolheram. Caso durante a iniciação sejam reprovados, eles são jogados nas ruas e se tornam os "sem-facção", pois sua facção não o aceitará de volta. Beatrice tinha vontade de ser livre, motivo verdadeiro de escolher a Audácia.

Os membros dessa facção são considerados loucos, pois pulam em trens e de trens em movimento, saltam por telhados, usam armas de fogo e tudo o mais. A primeira lição deles é como aprender a atirar. O instrutor dos novatos é Quatro, um moço muito bonito de dezoito anos que capta a atenção de Tris - Beatrice quando se mudou para a Audácia decidiu mudar de nome também - por sua postura firme e decidida, mas também a deixa bem nervosa por sua rispidez e por algo mais que a princípio ela não identifica. Durante a iniciação muita coisa ruim acontece como atentados e crueldades, mas muita coisa boa também. Pela primeira vez Tris tem amigos que a amam, pode sorrir sem ser criticada, correr sem ter a atenção chamada, ou seja, a liberdade que ela tanto valorizava. Sua ligação com Quatro fica bem mais próxima no decorrer do tempo ao mesmo tempo que se torna uma dedicada e fiel membro da Audácia... Será?

Tentei contar a história sem dar spoiler importante, claro que alguma coisa saiu, mas nada importante, rsrsrs. Gente, leiam! Eu gostei muito. Claro que não supera em nada os Jogos na minha humilde opinião, não assisti o filme, não tenho ideia do que se passa nele, mas também não pretendo assistir, gostei do livro. Vale a pena! Ainda essa semana, sai a resenha o próximo, tá?
Vou me despedindo, people!
Fiquem com Deus, beijoooo.