quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Dica de Livro: Dr. House - O Que podemos Aprender com Ele? - Thomaz J. Lemos

     Olá, pessoas, tudo bem?

Estou aqui pra dar uma dica de um livro super da hora que encontrei de grátis lá na Amazon. Pra quem me conhece, sabe que sou muito fã de House, e adoro as frases de efeito dele.E é exatamente isso que esse livro nos traz: páginas com frases de efeito do médico mais brilhante e mais arrogante do mundo. Bora lá?

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    SINOPSE: "Todo mundo mente", é o que diz Dr. House, o médico mais amado (e também odiado) da TV. Em oito temporadas (2004 - 2012), o seriado cativou milhares de fãs ao redor do mundo, e também eternizou o ator Hugh Laurie no papel do médico Gregory House.
Apesar de ser um homem ranzinza, antipático e antissocial, House deixou muitas lições de vida, muitas delas perturbadoras, pois são lições que só uma mente extremamente racional e desprovida de qualquer sentimentalismo poderia conceber.

     Gente, como não amar o House? Já disse pra todo mundo que ele é meu médico, rs. Com suas piadas ácidas, seu humor negro e sua inteligência e grande competência, esse médico nos dá grandes lições de vida, além de nos ensinar que a vida com ironia é muito mais legal, hahahah.


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     O eBook está de grátis na Amazon, é curtinho, é apenas uma frase por página e nos mostra House sendo House, rs. Dá pra ler em menos de meia hora, e não tenho o que falar, senão ficaria colocando aqui citações e mais citações, rs. Pra baixar o eBook, clique AQUI.


Por hoje é só, pessoas!

Beijoooo


Conto: Uma Sereia em Minha Vida - Babi Bueno

     Oie pessoas!

Passando hoje pra falar sobre o conto da minha amiga querida Babi Bueno, afinal, falou em sereias, falou minha língua, né?

Bora lá?

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SINOPSE: Para Duda parecia um verão normal como todos os demais. Isso até que seu caminho foi cruzado com Nilo e Chiara que demonstram ter um estranho interesse por um colar que ela achou na praia no verão anterior. Até aí podia até ser um pouco normal se Chiara não afirmasse que é uma sereia e precisa de seu colar para salvar seu povo. Dá pra acreditar em uma história mais doida?
    
     Sabe aqueles contos rapidinhos de ler que são cheios de coisas que a gente gosta? Sereia, suspense, risos, sol, mar... então, podemos encontrar tudo isso aqui. 

      A trama começa com Chiara escondendo um colar embaixo de uma pedra na praia, e ouvindo uma voz interior dizendo que no momento certo, aquele colar voltaria para ela e ela teria a chance de consertar tudo. Um ano mais tarde, Duda está passando as férias na casa da avó e passa seus dias com sua prima chata que ela não suporta e com seu melhor amigo, além é claro, da companhia mais que amável da avó. Até aí, normal. O problema começou quando sua prima beldade arrumou um namorado beldade também e resolveu levá-lo para jantar com a avó e a prima. Durante o jantar, Duda deixou seu colar cair, e este caiu literalmente nos pés do boy magia, que ao ver o colar não tirou mais os olhos de Duda. Como uma espécie de magnetismo, o carinha passou a dar uma atenção muito maior à Duda, que não estava esperando por isso, mas, que gostou de ser o centro ao menos uma vez. 

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     Simultaneamente, Duda começou a ver uma moça constantemente, que sabia muito sobre ela e alegava que o colar pertencia à ela. Duda não lhe deu atenção, mas, após o encontro com essa moça, as coisas começaram a ficar realmente muito estranhas. O boy magia não se mostrava mais tão fofo e simpático quanto antes e queria por que queria o colar da menina, e a moça que dizia se chamar Chiara, era uma doida de pedra, pois, além de afirmar que era uma sereia, ela dizia que o colar pertencia a ela e que precisava dele para salvar todo o seu povo. Duda foi ficando encantada e assustada, além de cada vez mais envolvida nessa história louca, mas, que de alguma forma parecia tão certa, tão verdadeira e fazia tanto sentido...

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    Babi Bueno nos descreve com riqueza de detalhes um enredo delicinha de se ler, tão fácil e espontâneo, que quando você vê já acabou... Tive a oportunidade de ser  uma das  primeiras leitoras escolhidas para ler e opinar sobre esse conto, e peço perdão a minha amiga querida Babi pela demora na resenha, pois, meu cantinho estava em obras na época, rs. Podemos encontrar Uma Sereia em Minha Vida por um preço super bacana lá na Amazon, o link direto é esse AQUI, passem lá, adquiram o seu, deem uma força pra literatura nacional e avaliem, pois ajuda muito o autor. A Babi também  administra o blog Meu Mundinho Quase Perfeito que é um espaço fofo, um dos primeiros blogs que eu passei a seguir, afinal, temos a mesma idade, meu cantinho é só alguns meses mais velho, rs. Passem lá pra dar uma força pra Babi!

    Então, vou ficando por aqui, pessoas. Até a próxima, beijoooo!


terça-feira, 28 de novembro de 2017

Resenha # 65: Prodigy - Marie Lu

     Oie gentemmm... Eu disse que teria uma resenha de HQ, mas, HQ's necessitam de uma preparação muito forte que no momento não estou podendo, então, não vai rolar, sorry!
Porém, há uma resenha que há muito estou devendo aqui, que na minha cabeça já tinha feito, mas, hoje vi que não, então, bora falar de Prodigy, continuação de Legend

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SINOPSE: Os opostos perto do caos. Depois que um cataclismo atingiu o planeta Terra, extinguindo continentes inteiros, os Estados Unidos se dividiram em duas nações em guerra: a República da América, a oeste, e as Colônias, formadas pelo que restou da costa leste da América do Norte. June e Day, a menina prodígio e o criminoso mais procurado da República já estiveram em lados opostos uma vez.
Agora eles têm a oportunidade de lutar lado a lado contra o controle e a tirania da República e, assim, alterar para sempre o rumo da guerra entre as duas nações. Resta saber se estão preparados para pagar o preço que as transformações exigirão deles.

    Day está morto. Só que não. A República acabou matando seu irmão em um plano de última hora arquitetado pelo próprio irmão mais velho, a mãe dele também estava morta e seu irmão caçula Eden, ainda estava sob custódia da República por ser considerado perigoso devido a sua forte doença. June estava ao lado de Day, ela já não conseguia mais ser fiel à República depois de tudo o que ela descobriu sobre Day, Metias, seus pais e tudo o mais. June e Day agora além de estarem juntos contra a República, estavam romanticamente juntos também. Para chegar até a Colônia precisaram se disfarçar, e a vantagem era que eles poderiam desfrutar de horas juntos, e ao chegar até o local desejado, descobriram o quanto se gostavam e o quanto se pareciam, ao mesmo tempo que não se pareciam em nada.

    Um oficial traidor da República armou um plano arriscado para acabar com o novo Primeiro Eleitor, e June e Day eram fundamentais para o plano: enquanto ela deveria voltar e agir por dentro, Day estaria de backup e agindo clandestinamente. O problema é que todo plano tem uma falha, e esse na verdade era muito falho, rs. Pessoas inimigas não eram tão inimigas assim e as amigas na verdade não eram tão confiáveis assim... gente, tô falando demais, hahahah....


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     Me perdoem, não tô num dia criativo para uma resenha daquelas extensas, explicativas e com pouco spoiler, tenho a sensação que já soltei vários, então, deixa pra lá, ahahaha. O último livro da trilogia, Champion, já está salvo no Drive, comecei a ler uns dias atrás, mas, vou esperar um pouco pois tenho uns livros de parceria para ler. Estava até pensando nisso ainda hoje, que talvez eu não consiga completar minha meta de leitura do ano, porque graças ao pequeno crescimento que o blog teve, eu consegui parceiros maravilhosos, e algumas obras que deveriam ser lidas esse ano, ficarão pra depois, mas, a grande maioria será lida sim, rs.

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     Então era isso pessoas, espero estar melhor na próxima, rs.

Prodigy - Marie Lu. Editora Prumo, 304 páginas. Eu adoro, amo Day e June, estou com saudades desse casal, rs. Recomedadíssimo!


Beijooooo

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Conto: Meu Primeiro Amor: Porque o Primeiro Amor, A Gente Nunca Esquece - Karen Dorothy

Ooooiiieeee...

    Gentemmm, preciso explicar algo muito sério: esses dias a chuva tem estado intensa por aqui, e a internet está oscilando muito, e, por isso, não tenho conseguido postar como deveria. Mas, para compensar, vocês receberão aí três resenhas bem da hora. Uma de um conto, uma de HQ e uma de um livro. Então, bora parar de enrolar?

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SINOPSE: O tempo seria capaz de acabar com um sentimento tão sublime como o amor? 
Ou as atitudes impensadas de uma mulher em meio a mágoas seria capaz de atrapalhar uma nova chance?
Seria mesmo verdade o que dizem sobre o primeiro amor ser pra sempre, ou isso é apenas mais uma daquelas historinhas que o povo adora espalhar?
Vamos descobrir isso juntos com Pedro e Viviane, e saber mais sobre o primeiro amor?
Um conto sobre o primeiro amor entre um homem e uma mulher.

    Viviane está nas nuvens. Babando por seu verdadeiro amor, seu pequeno homem de seis meses chamado Miguel. Miguel foi um acidente de percurso, por assim dizer. No aniversário de dezoito anos, ela estava em outro mundo. Namorava há oito meses um cara, mas, estava com a cabeça e os pensamentos longe, pensando no ex. Acabou que bebeu demais, não se cuidou como deveria, e engravidou. Ao descobrir a gravidez da namorada, Léo simplesmente foi embora! Sumiu, escafedeu-se, sem dar explicação alguma, e agora, Viviane se via sozinha e grávida, porém, a família a amparou em tudo.

"Sofri dois começos de aborto e tive uma gravidez de risco. Qualquer movimento brusco, ou esforço desnecessário eu poderia perder o bebê. Mamãe ficou os nove meses ao meu lado, sendo meus braços e pernas. Ajudando-me com tudo, sendo a mãe doce e amorosa de sempre."

  Enquanto refletia sobre os acontecimentos de sua vida, o irmão de Vivi entra no quarto da irmã e diz  que receberão visita para o jantar, antigos amigos da família, deixando-a apreensiva, pois, os únicos amigos que os pais dela tinham, eram os pais de seu ex e nunca esquecido namorado. Ela não acreditava que o destino pudesse ser tão cruel e brincar assim com ela, mas, sim, o destino foi muito cruel, e ao chegar com Miguel na sala, deparou-se com a família completa de Pedro, seu ex-namorado. E o próprio também estava lá. Todos se encantaram com Miguel, e Pedro não tirava os olhos dela. Ela ainda o amava, mas, será que Pedro sentia o mesmo por ela? Duas semanas antes desse encontro eles se falaram, mas, ele não contou que voltaria para sua cidade natal, e ela não contou que tinha um bebê. Como reagir a tudo isso? Como ela se sentia? Como Pedro se sentia?

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      Enfim, não posso responder a essas perguntas. Na verdade eu posso, mas, não vou, ahahahah. Quem quiser saber o que aconteceu depois disso, corre lá na Amazon e adquira o seu exemplar bem baratinho de Meu Primeiro Amor, deixe sua avaliação e prestigie a autora fofa. Falando na autora, a Karen Dorothy escreve para um público adulto e bem mais ousado. Nos encontramos no Wattpad no ano passado, e eu li uma história dela - que eu não me lembro o nome, sorry -  que era muito boa, mas, quase morri de vergonha com as cenas, rs. Pra quem curte, é um pratão cheio! A página do Wattpad da Karen tem diversas histórias da hora e na Amazon encontramos as obras com valores super acessíveis. Acho que vocês poderiam dar uma força para uma autora nacional, o que acham? Só digo que vale a pena! 

       Vocês também encontram a Karen no Instagram, e ela está aberta para bater um papo, e acreditem em mim, ela é uma fofa! 

Então era isso, pessoas, espero que vocês fiquem ótimos! E aproveitem a Black Friday e caiam de cabeça nos nacionais na promoção!

Meu Primeiro Amor: Porque o Primeiro Amor, A Gente Nunca Esquece - Karen Dorothy. Apenas 11 páginas, em menos de meia hora se lê. Fofo e recomendado!

Beijooooo

Resenha #64: Quando Tudo Faz Sentido - Amy Zhang

      Hello, hello, can you clap your hands?
Ahahahahahahah... Tudo bem cocês?

Estou aqui hoje para resenhar um livro polêmico lido em setembro - sim, estou desde setembro com resenhas atrasadas, sorry -  que me deixou bem pensativa. Como vocês sabem, lido com crianças e adolescentes, e gosto de livros que me façam refletir sobre como tem sido a minha postura, como tenho lidado com os problemas de meus alunos. E esse foi mais um dos lidos para reflexão.

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SINOPSE: Liz Emerson é uma garota popular no colégio e tem uma vida aparentemente invejável. Por que ela tentara tirar a própria vida, simulando um acidente de carro depois de assistir a uma aula sobre as Leis de Newton? Neste surpreendente romance de estreia, Amy Zhang, aborda temas de abandono, bullying, depressão e suicídio com uma narrativa crua e pungente que vai arrebatar os fãs de obras como As Vantagens de Ser Invisível, Nuvens de Ketchup e Meu Coração e Outros Buracos Negros, entre outros. Na trama, Liz é resgatada por Liam, um garoto que ela sempre desprezou, mas talvez uma das poucas pessoas ao seu redor capaz de enxergá-la além das aparências. Envolvente e emocionante, o livro - que prende também pelo mistério se a protagonista vai ou não sobreviver (e que só é revelado no final) - mostra a fragilidade, a solidão e os dilemas dos jovens de forma sensível e sincera.


      O livro começa falando sobre as leis de Newton. De repente pula para um acidente de carro proposital (isso não é um spoiler!). A primeira frase do primeiro capítulo é "No dia em que Liz Emerson tenta morrer...", e a partir daí sabemos que o acidente foi proposital. E então, temos a história de Liz Emerson e sua tentativa de suicídio, mesclando com como era sua vida antes de seu período obscuro. O livro sapeia entre o dia do acidente de Liz, as pessoas que a amam e seus sentimentos, seus professores e suas reações, e em uma contagem regressiva fora de ordem, contando a partir de cinco meses antes de Liz Emerson bater o carro até o último minuto.


     O fato de não ser narrado na primeira pessoa facilita muito, pois assim podemos ver pontos de vista de diversas pessoas  diferentes. Liz era uma garota formidável, mas, ao mesmo tempo era maldosa com os outros, e não por ter uma personalidade ruim, mas, principalmente, para sentir que poderia alcançar uma felicidade que ela nunca sentia. Era uma garota solitária, apesar de ter grandes amigas pelas quais ela morreria, ela também sabotou as vidas dessas mesmas amigas por diversas vezes, tanto que se culpava por ser a causadora da infelicidade delas. Além de tudo, seu relacionamento com a mãe, não era dos melhores desde a morte de seu pai, quando ainda era criança. Após esse acontecimento, a mãe se preocupava em trabalhar muito, e a única data que ela realmente fazia questão de estar em casa, era no aniversário de morte do marido. E foi por isso que Liz quis morrer no mesmo dia, assim, a mãe choraria apenas uma vez no ano. Ela achava que a mãe era durona, mas, afinal, apesar da imensa dedicação ao trabalho e pouco tempo para a filha, Monica Emerson amava muito Liz. Sempre penso nos pais desses adolescentes que se matam... Como deve ser horrível morrer antes dos filhos!

"Enquanto se dirige à UTI, Monica Emerson vai aos poucos perdendo a compostura, que se despedaça e deixa um rastro atrás dela. Ela ainda está calma quando atravessa o primeiro corredor, o segundo, o terceiro. Mas, conforme se embrenha mais no hospital, ela começa a desmoronar..."

     Em determinado momento, o médico afirma a mãe e aos amigos de Liz, que ela estava em coma, que era forte, mas, que sobreviver, dependia apenas dela, e aí descobrimos aos poucos os motivos que levaram Liz a querer desistir de sua própria vida. Não achei que os motivos justificassem, ok, Liz era uma pessoa horrível na maior parte do tempo, e o pior, ela sabia disso, e por isso se odiava tanto, pelo fato de não conseguir ser alguém melhor, e por esses e outros motivos, preferia estar bêbada para conseguir lidar consigo mesma, até que chegou um momento decisivo de sua vida, momento esse que ela achou que a morte era a solução. Nunca vou entender como as pessoas chegam a essa conclusão, mas...

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     Fator que eu achei interessante, foi que tentei entender quem estava narrando o livro, pois, apesar de ser narrado em terceira pessoa do singular, em algumas situações, o narrador usava a terceira pessoa do plural. Nós fazíamos, nós estávamos, nós ficávamos... E quando entendi quem era a pessoa, achei o máximo, a criatividade explosiva, afinal, quando que eu poderia imaginar que a narradora era... Rá! Peguei vocês! Não vou falar, nem sou doida, rs.


"Estamos deitadas no cobertor xadrez vermelho, com mato e flores presos na flanela à nossa volta. Nosso sopro leva os pedidos de dente-de-leão cada vez mais alto, até eles se tornarem as nuvens que observamos. Às vezes procurávamos animais, sorvetes de casquinha ou anjos, mas hoje ficamos apenas deitadas, com as palmas das mãos unidas e dedos entrelaçados, e sonhamos. Imaginamos o que o futuro nos reserva.
Um dia, ela vai crescer e achar que a morte é um anjo que vai lhe emprestar o poder de descobrir.
Infelizmente, a morte não tem o hábito de emprestar asas!" (p.15)

      Entre as pessoas que não saíram do lado dela, ou seja, sua mãe e suas duas melhores amigas, estava também um garoto tímido lá no canto, Liam. Ele viu o carro de Liz caído na ponte, reconheceu, chamou o resgate e ficou o tempo todo lá, tentando ser invisível, mas, com uma preocupação genuína por Liz. Durante as 24 horas que sabemos que Liz esteve naquele quarto em coma, temos a oportunidade de conhecer mais dela mesma e de outras pessoas, e teve de tudo naquele hospital. Momentos de meditação, soco na cara e foto do soco, muitos cafés, pessoas desconhecidas se conectando... Apesar de Liz se sentir inútil, vemos aqui como era a vida de diversas pessoas que estavam sempre com ela e como seria horrível sem ela... 

     E então, nós vemos a luta dos amados de Liz para tentar fazer com que ela tente sobreviver, para que ela reaja, e ficamos na expectativa se ela vai reagir ou não. E o que nos aguarda no final já é o esperado, mas ainda assim é diferente do que imaginamos. Amy Zhang escreve com uma delicadeza nas palavras que nos deixa absortos na leitura, li o livro em poucos dias, e demorei mais de dois por falta de tempo mesmo, senão, teria lido em no máximo dois, rs. Nunca tinha lido nada da autora, esse é seu primeiro livro e não sei se ela tem outro, não pesquisei, rs, mas, a capa me chamou a atenção, a sinopse também, e não me arrependo, recomendo para todos que gostem dessa linha de literatura. Amy Zhang é chinesa, mas, cresceu em Wisconsin e atualemente mora em New Jersey.


Quando Tudo Faz Sentido  (Falling Into Place) - Amy Zhang. Editora Rocco, 259 páginas em eBook. Recomendo!

      Ficando por aqui, pessoas, vou dormir! 
Partiu, beijo da Ci pra todo o Brasil!

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Resenha #63 - Perdão, Leonard Peacock - Matthew Quick

    Oieee...
Quem aí já leu Matthew Quick? Uns três anos atras eu li O Lado Bom da Vida (primeira resenha do blog foi desse livro, yey!) e achei a escrita dele bem light, agora, confesso que ele me surpreendeu com o livro da resenha de hoje, pois, como é um tema de bullying e suicídio, eu estava esperando algo bem mais pesado, e me vi surpresa com a leveza que o autor conseguiu usar em uma temática tão difícil.

Bora lá?


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SINOPSEHoje é o aniversário de Leonard Peacock. Também é o dia em que ele saiu de casa com uma arma na mochila. Porque é hoje que ele vai matar o ex-melhor amigo e depois se suicidar com a P-38 que foi do avô, a pistola do Reich. Mas antes ele quer encontrar e se despedir das quatro pessoas mais importantes da sua vida: Walt, o vizinho obcecado por filmes de Humphrey Bogart; Baback, que estuda na mesma escola que ele e é um virtuose do violino; Lauren, a garota cristã de quem ele gosta, e Herr Siverman, o professor que agora está ensinando à turma sobre o Holocausto. Encontro após encontro, conversando com cada uma dessas pessoas, o jovem aos poucos revela seus segredos, mas o relógio não para: até o fim do dia Leonard estará morto.

     A trama é narrada em primeira pessoa, o que na minha opinião, traz pontos negativos e positivos. Positivos pois você consegue se colocar na pele do personagem, e negativo por não dar a oportunidade de outras pessoas brilharem no enredo. Leonard está cansado. Cansado de tudo. Sua mãe não mora com ele, é estilista em New York e deixou seu filho se virar há um tempo em New Jersey, aparecendo só de vez em quando. Ele não tem muitos amigos, seu amigo de verdade é seu vizinho Walt, um senhor de idade que o apresentou aos filmes clássicos de Bogart, e dá pra notar que eles se amam muito. É manhã de seu aniversário de 18 anos e Leonard está sentado na mesa de sua cozinha comendo um prato de mingau de aveia com a arma que pertenceu ao seu avô na Segunda Guerra Mundial ao lado do prato e imaginando que aquela imagem poderia um dia vir a ser exposta em um museu de arte. Ele tinha planejado tudo: daria quatro presentes para quatro pessoas importantes na vida dele, sairia da escola, seguiria seu ex-melhor amigo Asher, o mataria com um tiro, correria para o bosque atrás da casa do rapaz e meteria uma bala na sua própria cabeça. Fim. Ao menos era esse o plano, mas, as coisas não aconteceram exatamente da maneira como o garoto tinha planejado.


     Eu fico louca quando esquecem do meu aniversário. Tudo bem que teve um ano que até eu me esqueci, hahaha, mas, ser deixado de lado pela mãe, não conseguir ter uma vida escolar tranquila, conviver com uma culpa que não está em si mesmo e ainda por cima ser esquecido no dia do seu aniversário, é cruel demais!


"Eu me pergunto qual a idade apropriada para a gente parar de se lembrar dos aniversários dos outros. Quando paramos de precisar que as pessoas ao nosso redor reconheçam o fato de que estamos envelhecendo, mudando e ficando cada vez mais perto da morte? Ninguém diz isso para você. É como se todo mundo se lembrasse do seu aniversário todo ano, e, de repente, você não soubesse maus quando foi a última vez que alguém cantou parabéns para você, nem quando pararam de cantar. Você deveria se lembrar, certo?"


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     Leonard cortou seus longos cabelos naquela manhã antes de ir para a escola, e passou na casa de seu velho amigo, lhe deixando um presente e falando coisas no mínimo estranhas. Saiu correndo para não chorar na cara dele, e tinha certeza que ele sofreria mais do que sua mãe. Na escola entregou outros dois presentes, um para um colega de outra etnia, Baback, e outro para seu professor favorito, Herr Silverman. O colega não acreditou nas boas intenções do rapaz, e o professor identificou os típicos sinais de um suicida em seu aluno, e é aí que as coisas começam a mudar de rumo. As leis americanas são muito rígidas quando se trata de aluno/professor, por exemplo, um professor jamais pode conversar a sós com um aluno, muito menos ter contato de celular. Leonard questiona seu professor o motivo de ele nunca usar camisa de mangas curtas, e Herr Silverman lhe promete que contará se ele se mantiver vivo. Ainda faz com que o garoto prometa que caso tente se matar, ele ligará para o professor, e este lhe contará o que ele quiser saber. Parei por aqui.

    O que mais me chama a atenção em livros com essa temática, é que geralmente o suicida não é uma pessoa horrorosa, nós realmente criamos vínculos com eles, e Leonard não é diferente, ele foi uma das melhores pessoas que conheci esse ano, rs. E uma coisa que também me irrita muito em livros com essa temática é o pouco cado dos pais em relação aos filhos. Conforme vamos avançando na leitura, vemos claramente os  motivos de Peacock de querer acabar com a vida de Asher e com sua própria, e pior: conseguimos entender os motivos pelos quais ele despreza sua mãe. Ela não é uma pessoa ruim que maltrata o filho, mas, aquele tipo de pessoa que tampa o sol com a peneira, que tira conclusões precipitadas, que acredita no que quer e não dá ouvidos a ninguém. Ela é desprezível mesmo, porque sempre pensei em mãe como alguém sagrada, e, não me conformo que podem existir mães que se comportem dessa maneira - por mais que eu saiba que elas existem, já presenciei isso com alunos meus...

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     Também fiquei emocionada com o papel do professor nesse livro. A única pessoa que Leo não queria decepcionar era seu Herr Silverman, e por isso que ele precisava deixar um presente para ele. E naquele dia, naquele momento, ele era tudo o que o garoto precisava. E aqui é o ponto onde digo que me orgulho da minha profissão apesar de ser uma profissão desprezada pela sociedade - que diga-se de passagem, se hoje você está em algum lugar, é porque um professor te ensinou a ler, a escrever e o seu ofício, ou seus professores na faculdade na verdade não são professores, são árvores? O papel do professor vai muito além da sala de aula, afinal, nós passamos mais tempo com os alunos do que muitas mães e pais, e, por isso eu gosto de criar um vínculo e estabelecer uma amizade, pois, assim, eles sabem que podem contar comigo. E foi o que esse admirável professor fez, e eu gostaria muito que o livro não fosse em primeira pessoa, pois, eu adoraria ver alguns capítulos narrados por ele. Na conversa deles dois, podemos ver realmente quem Leonar Peacock é, e sofremos junto com ele.

     Como disse lá em cima, apesar de ser um drama pesado, com umas pitadas de humor negro, Perdão, Leonard Peacock não tão forte de se ler, quanto outros livros com o mesmo tema por aí. É tão fácil gostar de Leo e de seu professor... Quero mais livros assim! Matthew Quick é realmente um cara que sabe como convencer e emocionar sem apelar tanto. A trama toda acontece em pouco mais de 24 horas, o que nos deixa esperançosos de que Leonard realmente conseguiu sobreviver. 

Perdão, Leonard Peacock (Forgive Me, Leonard Peacock) - Matthew Quick. 224 páginas, Editora Intrínseca . Recomendo, sim!


     Então era isso, pessoas! 


Beijoooooo

domingo, 19 de novembro de 2017

Novo visu!!!

     Ooooooiiiii pessoas! Senti saudades!!!!
Mas, a ausência foi necessária, tanto pra blogueirinha aqui que estava surtando, quanto para o meu cantinho que após três anos mantendo aquele layout vintage do Blogger, finalmente criou coragem e mudou, aêêêêêêêê!!!!!

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     E, pra comemorar o retorno do meu cantinho, teremos resenha a semana toda, tanto de livro quanto de HQ, ok?  Afinal, a pessoa aqui está com um monte de resenha atrasada, rs. Peço desculpas pelo tempo em off, e agradeço por aqueles que não desistiram de mim! Espero que vocês apreciem o novo visu do meu cantinho, rs.

     E quero agradecer mil vezes a minha querida amiga Hellen Barros que me ajudou e muuuuito na configuração desse novo layout. Hellenzinha, cê sabe que se não fosse você, eu ainda estaria com meu fundo de televisão antiga, hahahah - que por sinal, eu gostava muito, rs! E, gente, pra quem acompanhava Hellen no Apenas Giz, que depois virou Uma Garota Quase Geek, ela está cogitando seriamente a possibilidade de retomar o blog. Eu super apoio, quem mais?


     Hoje vou parando por aqui, amanhã, teremos resenha, ok?


Beijooooo