sábado, 29 de novembro de 2014

Resenha #10 - Orgulho e Preconceito - Jane Austen

Hello sweeties....

Galera, tudo bem? Desculpa a minha ausência por este tempo. Ainda estou machucada, meu probleminha virou um problemão, fiquei uns dias sem trabalhar e tals, mas, vamos que vamos. Ainda não estou nem 40%, mas aos pouquinhos, vou melhorar. Mas, vamos ao que interessa?

Hoje vim aqui para falar sobre meu livro favorito de todos os tempos: Orgulho e Preconceito (Pride & Prejudice - Jane Austen). Ainda não falei sobre esse livro fantástico da literatura inglesa.

Lembra que eu comentei há um  tempo sobre o Clube de Jane Austen no Google+ que eu participo? Pois bem, começamos lendo aquele livro. Aquele fantástico livro, e eu nunca fiz um post sequer sobre ele. Pra quem não gosta muito de literatura inglesa, coloquei bastante imagem pro post não parecer tão grande, e pra ficar bem colorido esse post. Vamos conferir?


Orgulho e Preconceito traz uma narrativa interessante sobre como a mulher era vista na Inglaterra na época. Afinal, século XIX as mulheres não tinham livre arbítrio, eram apenas fantoches nas mãos dos homens. Austen era ousada para a sua época e foi considerada a maior romancista de todos os tempos. O livro possui várias capas e para diferentes tipos de edição (de bolso, tradicional, bilíngue e tudo o mais). Eu li pela primeira vez por volta de novembro de 2011 uma edição menor. Mas em outubro de 2012 eu adquiri a minha edição: bilíngue, capa de luxo com a foto do filme, igual a essa aqui embaixo ó: 

Linda, né? A Kiera e o Matthew formaram um casal adorável como Lizzie e Mr. Darcy. Sabe que por muito tempo eu bem que desejei um Mr. Darcy pra mim, né? Só que sem aquela arrogância inicial. Bom, vamos ao conteúdo do livro, então? Prometo TENTAR não dar muito spoiler!


Elizabeth Bennet é a segunda das cinco filhas do casal Bennet que vive em Hertfordshire. Uma garota de 21 anos, cheia de vida, que adora sorrir, ler e dançar. Para sua mãe ela é a menos favorita das filhas, uma vez que para seu pai ela é a mais adorável. Para Sir Lucas, Lizzie é a mais valiosa joia do campo. Lizzie é uma garota gentil que encanta muitas pessoas, e quando ela conhece Mr. Darcy, um homem prepotente e arrogante, ela consegue colocar  pra fora os seus mais repulsivos desejos de ódio por uma pessoa. E esse ódio cresce cada vez mais, ela não consegue suportar a presença deste homem perto dela. Após meses tendo encontros e desencontros com esse desagradável (e lindo) senhor, ela descobre alguns elementos de sua vida que justificam suas atitudes, e assim, aquele homem que ela jurara odiar a vida toda, passa a ser objeto de sua admiração. Lizzie então passa a defender Mr. Darcy com unhas e dentes, e quando tem a oportunidade de encontrá-lo mais uma vez, ela conhece sua adorável irmã com quem desenvolve um grande vínculo. Até que devido a um sério problema, Elizabeth se vê em uma grande confusão familiar que Mr. Darcy secretamente acaba por ajudar, e isso faz com que ele fique bem aos olhos meigos de Elizabeth. 


Nossa, como foi difícil escrever sem dar detalhes. É que eu quero que o Marcos Apolo Junior leia o livro, então não posso dar spoiler, ahahah... Enfim, falando um pouco sobre a época: Jane Austen era uma mulher incrível! Ela era muito pra frente para a sua época, como já disse ali em cima, foi a maior romancista de sua época. O que é interessante é que Austen escreve seus livros de uma forma interessante. Não é aquele romance meloso, sabe, aquele cheio de amor e palavras bonitas, mas algo mais político. Ela mostra como era a sociedade em sua época e tenta transcrever em seus livros o que ela gostaria que acontecesse. Que a mulher tivesse mais força e vitalidade, e não que fosse vista e amada por sua capacidade de gerar filhos, mas que fosse admirada por sua capacidade intelectual. 
Gente, eu amo esse livro! Não posso mais falar nada, senão vou começar a contar! Ahahahah... 
Só posso dizer que o filme assim como o livro é extremamente lindo. As atuações são maravilhosas. As moças que interpretaram as filhas Bennet são espetaculares atrizes, sem contar em Donald Sutherland como Mr. Bennet. Filme lindo, com uma linda fotografia, com uma mensagem de amor e respeito ao próximo. Gente, lindo esse livro!!! o papel de parede do meu computador é uma imagem do filme, rs!
Não quis falar muito, poque eu sempre falo demais, e com certeza, Orgulho e Preconceito não me impediria de falar, e falar, e falar, e falar e continuar falando, rs! Leiam, aproveitem, se encantem com a escrita, e, claro, comentem aqui. Estou doida para ouvir a opinião de vocês! 


Orgulho e Preconceito - Pride & Prejudice - Jane Austen.
Boa noite, sweeties! 
Beijos pra vocês!!!




sábado, 8 de novembro de 2014

Resenha #9 - Se Eu Ficar - Gayle Forman

Hello, Sweeties...
Estou participando de uma comunidade no G+ chamado "O Clube de Jane Austen", (Rebeca Fonseca, linda administradora do clube, adoro você! Sara, Adriana, Lu, Elisângela e todos do clube, beijos pro cês!) porém, nós membros não lemos apenas Austen, mas de tudo um pouco, e pra esse mês a leitura escolhida foi "Se Eu Ficar" de Gayle Forman. Estava super empolgada para começar a ler, votei para a leitura dele, porém, algo me dizia que eu não deveria comprar. Pedi emprestado pra uma aluna e comecei a ler. E uma surpresa: que leitura massante!
Gente, eu sei que gosto é uma coisa complicada, e o máximo da leitura é que a gente pode debater sobre os temas propostos, claro, brigar por meros detalhes é coisa besta, mas, discutir intelectualmente é a beleza da coisa. E podem me criticar, não me importo: Que livrinho chato!

SPOILERS:

Um belo dia, a menina sai com a família e eles sofrem um acidente de carro. Ela então vê seus pais já mortos e quando ela vai procurar o irmão dela, ela nota que está fora do corpo e então ela passa a acompanhar todos os passos dos médicos até o hospital para a recuperação dela. Ela descobre mais tarde que o irmão também morreu e ela precisa tomar uma decisão: morrer ou viver. E ela passa o livro inteiro em uma depressão profunda! "Se eu ficar eu não terei mais minha família, então é melhor eu ir, mas meu namorado vai sofrer, então devo ficar, mas se eu ficar não terei meus pais pra me aconselhar, então é melhor eu ir, mas minha melhor amiga vai ficar mal, então devo ficar, mas se eu ficar nada vai suprir a minha dor, então eu quero ir...."  E é essa mesma chatice o livro todo. Velho, que raiva!!! Parecia que eu estava lendo Lua Nova de novo, mesma chatice...

Eu não sabia que o livro era nesse naipe,senão eu nem teria lido. Eu sabia que contava a história de uma menina que tinha perdido a família e tinha sofrido um acidente e que ela teria que escolher entre viver ou morrer, só que eu não esperava nada comparado com essa história. Eu não tinha lido nada sobre, não vi trailer do filme, nada, estava leiga!

Claro que o livro é muito bem descrito, fiquei louca pra conhecer a região de Boston de tanto que ela descreve os lugares, as paisagens e tudo o mais. Só que sei lá, sabe quando você não "xonou" pela história? Quando eu não "xono", eu não"xono", não adianta. E esse foi um desses casos! A história é muito bem escrita, mas não me cativou, hum-hum!

Se eu pudesse aconselhar, eu falaria: não leiam! Só que se ninguém lesse, como poderíamos fazer debates literários e amar tanto a leitura? Não devemos estereotipar, devemos respeitar a opinião de cada leitor, afinal, o que eu não gosto pode te agradar, e o que você gosta pode ser meu favorito! 

Enfim, quem já leu? Estou doida pra ouvir suas opiniões!

Good night, Sweeties...

Se Eu Ficar - If I Stay (Gayle Forman)

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Dia do Professor

Oi gentem...

Claro que eu ia passar por aqui hoje. No ano inteiro existem duas datas muito importantes que todos devem anotar em suas agendas. São elas: 24/08 e 15/10. Meu aniversário e o dia do professor respectivamente. Adoro ganhar presentes nesses dias, ahahah... Mas enfim, o foco não é esse.
Ser professor definitivamente não é pra qualquer um. Essa semana conversando com meus alunos do oitavo ano eu descobri que uma das minhas alunas não gosta da minha matéria, mas mesmo não gostando de Língua Portuguesa, ela é uma das melhores da turma. E pra fazer um drama, eu soltei um "você não gosta de mim" hoje na sala. Nisso uma outra aluna falou: "mas todo mundo sabe que ela não gosta de você!" QUÊÊÊÊ??? EU NÃO SABIA!!! Isso me deixou pensativa. Quantos alunos mais não gostam de mim? Essa aluna está comigo há três anos, e eu nunca notei isso. Só que na escola sou reconhecida por ser uma professora amiga dos alunos, que se importa com eles, que pega os problemas deles... quando fiquei insensível? Depois sabe o que eu me lembrei? Que nem Jesus, o único Homem verdadeiramente santo que passou nessa terra foi amado por todos. Ao contrário, nós o crucificamos e nem por isso Ele deixou de amar as pessoas. Pronto! Foi o suficiente pra eu parar de me preocupar! A ironia? Essa aluna no final da aula foi a única que ganhou um ponto a mais na média devido a avaliação de material e matéria. Assim que eu falei que ela tinha garantido um ponto a mais na média, a mesma aluna que me falou que a menina não gosta de mim soltou a pérola: "Pra que isso se ela nem gosta de você?". Pensei muito antes de responder que eu não avalio nem dou nota pra ninguém pelo amor que um aluno sente por mim ou o que eu sinto por eles. E é verdade. Ser professor é padecer. É rir, é chorar, é sofrer, é querer matar aquela criatura que pula em cima do seu joelho machucado, mas, de boa: como não amar essas pestes? Ahahah... Minha mãe não entende. As vezes eu chego em casa brava, querendo fulminar, degolar um infeliz e logo em seguida eu já estou rindo da situação e no outro dia, já esqueci. 
Creio que ser professor é um dom. É muito fácil amar crianças e adolescentes, mas não é fácil estar no cotidiano escolar deles. É muito lindo dizer que fez faculdade pra dar aulas, mas é muito difícil tentar aplicar as ideias de pensadores que viveram 380 anos atrás e adaptá-las para o contexto atual. 
Um taxista essa semana me falou que quando ele era pequeno ele tomou uma varada da professora. Ele aprendeu que deveria respeitar a autoridade da moça e tinha medo de apanhar dela. Sinceramente, nos dias de hoje meu medo é apanhar deles, eles definitivamente não têm medo de mim. Mas tudo bem, não penso como a Rainha de Copas da Alice no País das Maravilhas onde ela diz que é melhor ser temida do que amada. Eu prefiro ser amada. E claro que tem aluno que não gosta de mim, não entendi o porquê eu fiquei tão indignada. Eu odiava quase todos os meus professores!!! Quem sou eu pra cobrar amor incondicional de aluno? Ahahah...
Enfim, ainda não tenho anos e anos de experiência, com certeza vou encontrar alunos que me amarão, os que me odiarão e eu terei de aprender a lidar com isso e não levar pra minha vida pessoal. Pra minha vida pessoal tenho que levar o aprendizado dessas crianças e saber que fiz o meu melhor, que fiz a diferença nas vidas deles. Que eu nunca seja para meus alunos o que meus professores pregos foram pra mim. Claro que existem aqueles inesquecíveis, como minha primeira professora Leila, ano passado eu fui professora do neto dela. Ou a Regiani, (está correto o nome dela, viu? rs!) atualmente somos colegas de profissão, ou ainda meu inesquecível "psor Má", o professor Marcelo de inglês do 2º colegial. Teve também o psor Gatão, a psora Freddie Kruger, a tia Pantera Cor - de - Rosa, a "Claudiona - loca", e tive até uma professora no Magistério que se parecia muito com a Mini - Ranheta do Picapau... E claro que tem os da facul, o professor Dorival Dugnani, por exemplo. Como eu puxava o saco daquele homem, gente... Ele era nosso professor de Literaturas. A primeira Literatura que ele nos deu foi a inglesa, e quando ele entrava na sala com aquele vozeirão dizendo "boa noite senhoras e senhores..."Ai, ai... E quando ele falava com aquele inglês britânico perfeito, umas amigas falavam que quando ele falava assim elas até pensavam em trocar os maridos pelo Dug, heheheh...
Os mestres nos ensinam o caminho para tudo. Um médico, um engenheiro, um arquiteto, enfim, todos passaram pelas mãos de mestres. Uma professora minha uma vez me disse que o dentista dela desdenhou de sua profissão; ela apenas olhou pra ele e disse: "Lembre-se que quem te colocou onde você está no momento foi um mestre". E é verdade. Tudo começa com o educador. Ele que te ensina o ABC, que te dá as primeiras noções de palavras e que te acompanha até a faculdade. Esses mestres aí do lado também são fera, sou fã deles, ahahahah... Enfim, queria ser como a Professora Maluquinha, aquela personagem do Ziraldo, sabe? Ela é fofa, ama o que faz é respeitada pelos alunos (e mal compreendida pelos pais e pela direção escolar, mas isso são ossos do ofício, rs!). Ao mesmo tempo penso no Mr. Shue da série Glee. Aquele professor é simplesmente fantástico. Ele ama incondicionalmente seus alunos e pra mim, na ficção, professor melhor que aquele não existe. Aquele que vibra com seus alunos e os encoraja a encarar a vida como ela é. Acho que preciso ser mais assim. Ser a diferença nas vidas dos meus picorruchos. Amar, aceitar, puxar a orelha, chorar junto, abraçar... Acho que isso torna a gente mais humanos.

                                                                                                                                                             






Professor William Shuester - Glee                Uma Professora Muito Maluquinha - Ziraldo 

E após duas horas tentando escrever isso, só tenho uma coisa a dizer: FELIZ DIA DOS PROFESSORES PRA NÓS!!!
E como sou Whovian, termino com uma foto do meu querido décimo Doctor como professor John Smith no episódio "Human Nature" - terceira temporada atual, onde ele se passa por um professor de 1913 com uma forma humana comum... Só assistindo pra saber o resto.
Beijocas, e até a próxima! 

Cecy...

domingo, 5 de outubro de 2014

Eleições...

Hey people, tudo bem com vocês?
Eu estou médio... No dia 30 de setembro eu caí. E foi ridículo! vou contar o que aconteceu:
Tive reunião pedagógica na escola que trabalho na parte da tarde e estava agoniada pra voltar pra casa. ou melhor, pra voltar pra minha cidade, pois em terças e quintas são minhas aulas de dança do ventre ("Habib, habib"...) e eu estou aprendendo a dançar o Derbak (se é que é assim que se escreve, rs!) e estou super empolgada com as minhas aulas. Ainda não  estou no nível da Jade (Giovanna Antonelli em O Clone), mas eu chego lá um dia - eu acho, ahahahahah!!!

Mas a reunião acabou tarde e depois de uma longa hora dentro do busão, finalmente cheguei em Ibiúna. Minha amiga Alessandra estava na minha casa passando uns dias e queria assistir minha aula -  na verdade ela queria tirar um sarro, estava louca pra ver a dureza aqui dançando, rs! - e eu estava quarenta minutos atrasada, mas mesmo assim fui pra aula. Foi ótimo, queimei calorias, deixei o stress de lado e voltamos pra casa felizes. Cheguei em casa e não achava a minha chave e tive a ideia mais óbvia do mundo: pular o portão e chamar minha mãe! Sempre faço isso. Sempre sou cuidadosa... só que dessa vez não fui tanto. Enrosquei meu pé no portão, caí, bati o joelho e tive uma luxação forte. Fui pro hospital e o médico mineiro - lindo -  me tratou muito bem - o que é um fato histórico aqui em Ibitown, uma vez que raramente tem médico, e raramente a máquina de raio - x funciona. Dei sorte, acho. Três dias de atestado em pleno encerramento de bimestre. Vamos melhorar isso? Quarta-feira, dia 01 de outubro. Amanheci com uma dor de garganta horrível e piorei durante o dia. Tosse, febre, dor, muita dor... A gripe me pegou feio! Tudo bem, já que estou de atestado mesmo a gripe vai ter que se curar junto com o joelho. 

E hoje, dia de eleições. Estou aqui esperando meu cunhado me levar para votar, para participar da "Festa da Democracia". Era pra eu ser mesária, fui convocada, mas consegui me livrar, ainda bem, não queria ficar o dia todo trabalhando e ainda mais com a perna machucada. Festa da Democracia... interessante esse nome. Fui CONVOCADA para a Festa da DEMOCRACIA e se eu me NEGASSE eu seria PROCESSADA. Mas, espera aí, não é uma DEMOCRACIA? Se é democracia, porque sou obrigada a fazer certas coisas? Enfim, consegui que outra pessoa me substituísse nas urnas, então, essa parte da democracia em que sou obrigada a trabalhar pra não ser processada eu me livrei. Agora tem a parte mais importante da democracia, aquela em que sou obrigada a votar. Sabe o que eu acho? De verdade? Que se nosso país não fosse tão ridicularizado pelas pessoas que colocamos lá em cima, todo nós teríamos orgulho de participar de tais festas. Não querendo criticar ninguém, mas já criticando, quem aceita e coloca candidatos como Tiririca está mostrando não uma forma de protesto, mas, mostra que não se importa com o país. E ainda se acha no direito de reclamar? Tudo bem, sorry, não acho ético falar abertamente os nomes dos candidatos e condeno os que expõem outros durante as propagandas eleitorais. Mostre seu trabalho bom ao invés de criticar o mau trabalho dos outros. Exalte os pontos positivos de suas ideias, e não os pontos negativos dos outros. Imagine se todos votassem com a mesma força que protestam? Porque medo de protestar, de bater nos jornalistas, enfrentar policiais, isso ninguém tem, são umas feras, uns leões. Em compensação, na hora de votar, a carapaça de besta-fera desaparece e o que vem? Um cérebro de minhoca! 

Eu ia comparar o post de hoje com um livro, obviamente, mas desisti. Essa será uma postagem sem livros. Sem dicas, sem comparações. Mas de conscientização. Gente, não vamos ser uns zés - manés que pulam o portão ao invés de chamar a pessoa que tem a chave. Vamos abrir os portões da maneira correta. O Brasil é um país lindo, com belezas naturais maravilhosas, as praias mais bonitas do mundo (tanto que tem um monte de estrangeiro morando aqui, procurando por elas). O meu país é um país que possui liberdade religiosa, cada um pode adorar em seu templo, possui liberdade de expressão, onde cada um pode ser o que quiser. Possui hospitais públicos, que por mais gritante que esteja a situação do país, todos têm direito a usufruir deste benefício, coisa que em outros países você só pode ser atendida se tiver plano de saúde. Meu país tem uma mulher na presidência, uma mulher que não fez nada, é verdade, mas ainda assim, um país que valoriza a mulher, enquanto em outras culturas a mulher é tratada como inferior. Vivemos em regime presidencialista, enquanto em alguns países o parlamentarismo é tirano em muitas situações. Então, se meu país possui tanta coisa boa pra mim, porque vou fazer coisas que não vão levá-lo pra frente? Precisamos ter ATITUDE. Esquece essa de votar em fulano porque o arroz ficou mais barato. Não vamos ter cérebro de minhoca, gente, vamos ser aqueles leões que fomos durante os protestos. Não arrotamos falando que não queremos isso ou aquilo? Então, vamos manter essa atitude, essa cabeça erguida, de povo humilde, mas não de povo estúpido. Vou almoçar e fazer a minha parte na "Festa da Democracia". Consciência, gente. Não precisamos ser contra a Seleção Brasileira, precisamos ser contra a Corrupção Brasileira. Afinal, não sei vocês, mas quando eu escuto as frases "És belo, és forte, impávido, colosso, e o teu futuro espelha essa grandeza", eu tenho vontade de chorar. Afinal, de todas as letras de todos os hinos nacionais, desculpa, mas o nosso é o mais bonito. Então, vamos cuidar dessa nossa Terra adorada, afinal, "Entre outras mil, és tu Brasil, oh Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!"
Votem com consciência! Eu vou faze minha parte, e você?
Ah! E prometo que assim que eu me esquecer da chave novamente, pularei o portão de novo, mas tomarei mais cuidado da próxima vez, ahahahah...


sábado, 30 de agosto de 2014

Conto: As Cerejas - Lygia Fagundes Telles

Boa noite amantes literários, tudo bem?

Essa semana eu tive vontade de ler algo diferente, e fuçando umas coisas sem importância, eu me lembrei de três contos de Lygia Fagundes Telles que li anos atrás e fui procurar. Claro que precisei compartilhar isso com vocês. Hoje vou postar apenas um, mais pra frente eu falo sobre os outros. Vocês já leram "As Cerejas"?
Esse conto é G-E-N-I-A-L!!! Eu comecei a ler super empolgada e no final eu estava mais empolgada ainda e fique bem pensativa. Pra quem nunca leu, vou contar um pouquinho da história e tentar não soltar nenhum spoiler.
A narradora é a personagem principal da história e seu nome não é revelado. Ela conta que estava na casa da Madrinha e que uma tia que morava na Europa tinha vindo passar uma temporada na casa da irmã, e um primo da menina também tinha vindo. Ela era encantada com a beleza peculiar de sua tia, e a tia tinha em seu decote um broche no formato de duas cerejas. O primo - Marcelo - era calado, bem na dele, não falava muito e aparentemente não gostava de pessoas, preferia passar as horas montado em seu cavalo, andando pra cima e pra baixo e deixando a Madrinha louca de preocupação.
Ao decorrer do conto nós vamos vendo coisas interessantes se desenrolando: a menina se apaixona por Marcelo, mas a gente só nota quando a autora permite. Isso é fantástico em Telles, ela consegue fazer o leitor pensar o que ela quer que ele pense! Os três contos dela que li foram exatamente assim: só desconfiei quando ficou óbvio. Ou eu sou uma porta, sei lá (isso é bem possível, ahahah...), vai que...
Podemos notar alguns símbolos de erotismo envolvidos nessa obra também. A menina deixa bem claro que a tia exibia as cerejas em seu farto decote, e que toda vez que elas falavam do jovem Marcelo, a tia molhava os lábios com a ponta da língua... Não sei vocês, mas aqui na minha cidadezinha interiorana, se alguém molha os lábios com a ponta da língua em sua direção é porque já quer, rs! E o decote? Só mulheres na casa e um adolescente, o decote seria realmente pelo calor excessivo que a tia alegava? Além do que, cerejas de vermelho vivo, se não me engano, o vermelho é a cor da paixão, né? Então, a tia Olívia colocava frutas de cera com a cor da paixão em um decote exibindo seus fartos atributos e molhava os lábios com a ponta da língua por causa do calor? Desculpas plausíveis: o calor rachava os lábios, então ela os molhava com frequência, e o decote era devido o mormaço angustiante, e já que não podia andar mais a vontade por ter um rapazinho em casa, uma simples saliência na blusa já adiantava... Mas e as cerejas?
Resumindo: Tia Olívia, a senhora é uma safada! Ahahahah... Não vou falar mais, gente, senão vou falar demais!!! Só posso dizer uma coisa: vai manter todos os que lerem entretidos até o fim. A linguagem é leve, solta, descontraída, com algumas partes engraçadas, outras um tanto quanto dramáticas, bem ao estilo literário da época da autora, ou seja, atualmente, haha. Na próxima eu vou falar um pouco sobre um segundo conto fantástico dela que eu também li. E viram que eu quase não soltei spoiler? Ahahah, estou aprendendo...
Procurem no Google o conto "As Cerejas" e comentem depois o que acharam. Podem acompanhar nesse link direto:
http://leiadevez.blogspot.com.br/2010/08/lygia-fagundes-telles.html 

As Cerejas - Lygia Fagundes Telles.
Boa noite, gentemm, fiquem com o Eterno...
Beijoooo...

domingo, 24 de agosto de 2014

Resenha #8 - Uma Curva na Estrada - Nicholas Sparks

Boa noite, gentemmm...
Primeiro de tudo: hoje eu fiquei mais velha! Entrei pra terceira idade e estou meio que em depressão devido a isso, mas eu vou sobreviver, ahahah... Então, trouxe meu cachorro favorito com um bolo pra dividir com vocês! Obrigada por acompanharem meu cantinho! :)

Vamos falar um pouco sobre uma obra maravilhosa do meu autor favorito, Nicholas Sparks: "Uma Curva na Estrada". Gente, eu amo Sparks. Eu sempre falo que ele tem uma sensibilidade que poucos autores possuem. Todas as obras dele que eu já li (até que já foi um número razoável de livros, por assim dizer) noto que ele escreve de uma forma tão real que além de nos fazer crer que a estória é verdadeira nos deixa muito pensativos. Perguntas como "até onde eu iria por um amigo?" ou "posso realmente perdoar?" são muito frequentes, nos colocam pra pensar. Na minha sala do 8º vários alunos leram ou estão lendo "A Última Música" dele, e cada um sempre tem algo novo pra acrescentar. Mas voltando ao assunto, vou tentar falar do livro sem dar muito spoiler, ok?
 O livro conta três histórias paralelas: Miles Ryan é um subxerife de uma cidade da Carolina do Norte (óbvio!) e está viúvo há dois anos. Ele cria seu filho de oito anos Jonah que está tendo problemas na escola devido a falta que sente da mãe e a ausência inconsciente do pai. Sua professora, Sarah Andrews se apega ao menino e decide lhe dar aulas extras três vezes por semana. Sarah morava em uma cidade grande, era casada com Michael e aparentemente muito feliz. Porém, ao descobrir que não podia ter filhos seu esposo passou a rejeitá-la; e após o divórcio ela vai morar na mesma cidade que seus pais, e vai dar aulas na escola de Jonah. Fica bem claro logo de cara que Sarah e Miles vão se envolver, já no terceiro ou quarto capítulo do livro isso já fica a mostra. A terceira pessoa, é o assassino de Missy - esposa de Miles. Missy saiu pra correr uma noite e foi atropelada. Miles tinha certeza que havia sido um assassinato, a pessoa que dirigia o carro porém dizia ter sido um acidente. Pela primeira vez li um livro de Sparks que saiu um pouco do romance meloso água com açúcar (que eu gosto, é verdade, rs) para algo um pouco mais misterioso. O desenrolar da história vai deixando o leitor cada vez mais ávido para saber quem é o cara que matou Missy, que lógico, a identidade é revelada já bem ao final do livro. Eu desconfiei de quem seria o cara por um mero detalhe que achei intrigante no meio do livro, e lá no final se confirmou. No capítulo que revela a identidade do indivíduo já se sabe quem é pela deixa do último parágrafo do capítulo anterior.
Confesso que não foi o mais bonito dos livros dele, pra mim A Última Música e Querido John não tem pra ninguém, mas esse é um daqueles livros gostosos de ler e que te prendem nas páginas do início ao fim. Com certeza recomendo!
"As vezes, quando se busca o amor, primeiro é preciso encontrar o perdão!" - Nicholas Sparks.

Uma Curva na Estrada - Nicholas Sparks. Recomendadíssimo!!!

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Abstinência...

Boa noite, galera! Tudo bem com vocês?
Desculpem a demora, estive um pouco deprê... Sabe como é, esse clima de Dia dos Pais quando não se tem mais um pai não é muito bom... e ainda por cima, com as primeiras provas do terceiro bimestre mais o Adventure School Conhecimento (olimpíada de língua portuguesa com um nome bonito, rs!) chegando, minha cabeça está a mil!! Mas separei um tempinho para passar aqui no meu cantinho!
Fiquei muito feliz, lisonjeada e comovida semana passada, quando a mãe de um de meus alunos disse que é frequentadora assídua do Blog e que está adorando as dicas de livros que eu passo. Espero nunca decepcionar ninguém. Mas caso isso aconteça, será bom, afinal, tudo que é pro crescimento é válido, certo? 


Hoje quero falar um pouquinho sobre algo interessante que acontece com leitores assíduos assim como nós: quando aquele livro que te pegou de jeito acaba! Ôh, tristeza do Jeca! Meu, já fiquei muito mal devido algumas leituras que fiz. Me lembro de quando estava no 2º colegial e precisava fazer uma resenha de um livro de Machado de Assis, e escolhi Helena. Enquanto eu terminava o livro e iniciava  o trabalho simultaneamente, minha sobrinha mais velha estava assistindo Cidade dos Anjos. Vantagens de mulher: conseguir fazer várias coisas ao mesmo tempo e prestar atenção em tudo. Estava achando o livro maravilhoso e o filme perfeito e comecei a chorar. Falei pra Mika (minha sobrinha) que o livro era lindo, perfeito, maravilhoso e fiz a resenha com lágrimas, até que minhas lágrimas duplicaram porque a Meg Ryan morreu no filme e não ficou com o Nicolas Cage. Ops! SPOILER!!!
Enfim, me senti a própria Helena do livro. Foi o primeiro livro que me fez chorar, eu tinha dezesseis anos e não achava que fosse possível chorar em um livro. Depois não parei mais! Hoje não sei dizer em quantos livros chorei!

Mas e aquele livro especial que acabou, o que fazer? Eu desenvolvi uma tática: ler de novo e encontrar alguém que também leu e falar até enjoar! Esse ano já aconteceu isso comigo.

Ano passado eu assisti Jogos Vorazes - prometo falar de cada um mais detalhadamente em breve - e, obviamente, pra variar, descobri depois de assistir que era um livro e fiquei doida pra ler, mas não achava por nada! Totalmente esgotado! Encomendava por catálogos, entrava no Submarino e nada, sempre esgotado. Quando eu desisti, um dos catálogos me enviou. Devorei os livros em oito dias. O terceiro pra ser bem específica, eu comecei dois minutos após terminar o segundo. Foi o tempo de tirar um do box e colocar outro. Nesse meio tempo, minha amiga Quenia também comprou e começou a ler quando eu terminei a trilogia. Li mais dois livros após o término, mas a Quenia falava tanto comigo sobre os livros, e eu estava passando por uma fase de abstinência de Jogos que o que que eu fiz (credo, quanto "que")? Li de novo! Quando comecei a ler novamente, ela estava no terceiro. Eu demorei mais, encontrei detalhes que não tinha prestado atenção na primeira vez, e quando eu terminei, a Quenia ainda não tinha terminado. Ela ainda levou quase mais um mês. Só que uma coisa que não contei: nesse meio tempo que li outros antes de ler os Jogos de novo, eu lia praticamente todos os dias meus trechos favoritos dos livros. Deu até pra discutir temas atuais como: política, tirania, a lei do mais forte, mulher sexo frágil, psicologia... Foi divertido! Só que agora passou! Não vou dizer que enjoei, porque sei que ainda vou pegar novamente e ler os melhores trechos de novo... Minha missão agora é ajudar a Quenia a sair da "arena" e voltar pra realidade, pois ela está passando pela abstinência dos Jogos!
Ah! Detalhe: não assisti os outros filmes dos Jogos e não pretendo. Afinal, os livros são tão bons que não quero corromper isso...

Alguém além de mim e da Quenia já passou por isso? Por favor, quero ouvir vocês, quem não quiser comentar aqui, o post vai pro Google +, pode comentar por lá! Agora vou terminar meu plano de aula, mas não sem antes contar um mico que paguei hoje: estou lendo "Uma Curva na Estrada", de Nicholas Sparks, e quando estava no ônibus indo de uma escola pra outra, eu estava em uma parte bem gostosa e engraçada da história. E nós leitores que entramos nos livros, partilhamos das mesmas sensações que as personagens, certo? Adivinha o que eu fiz? Isso mesmo! Comecei a rir parecendo uma retardada no ônibus. O moço que estava ao meu lado até se levantou, só não sei se ele desceu ou se foi pra outro lugar me achando louca, mas sinceramente? Nem quis ver pra onde ele foi, minha leitura estava ótima!

Vou me despedindo por hoje, um beijo Sweeties! Quero mandar um beijo especial para minha amiga Quenia, que falei tanto dela hoje, para minha sobrinha Mika e para todos os que curtem meu cantinho. E ao futuro professor Marcos Apolo Junior, meu amigo do Google +, obrigada por sempre passar por aqui!

Beijoooo...