quinta-feira, 31 de julho de 2014

Resenha #6 - O Grande Gatsby - F. Scott Fitzgerald

Boa noite, gentemmm...
Bom, falando de um livro que virou filme, mas esse eu já sabia que era livro há muito tempo.

Comecei a ler O Grande Gatsby na semana passada, mas li só um dia. Essa semana resolvi ler pra valer e em dois dias eu encerrei a leitura. E vou te contar: SHOW DE BOLA!!!
Já assisti diversos filmes onde eles falam desse livro ou fazem festas e se fantasiam com esse tema e nunca tive curiosidade pra ler, sinceramente, achava que deveria ser um livro fútil e sem nexo. Mas após ler, confesso que me surpreendi. Sabe da maior? Comprei o livro por falta total de opção. Fui na livraria Nobel e estava dando uma olhadinha nas novidades e nada me interessou. O Grande Gatsby já vinha me perseguindo desde o final do ano passado, e por muitas vezes eu li a sinopse, mas nada me chamava a atenção. Lá na Nobel, vi o livro bonitinho, edição bilíngue, capa de luxo (uma capa dura e uma capa protetora) e com os atores do filme na capa, provavelmente o poster do cinema. E tudo isso por apenas R$30,00. Não pude recusar a oferta e comprei, só que assim que saí da livraria pensei: "que droga que eu fiz? Nem tenho vontade de ler esse livro e tenho ao menos uns 20 na fila de espera... Meleca!" Por fim, quando comecei a ler, não parei mais.

Fico pensando em como Fitzgerald era... Será que ele conhecia pessoas tão fúteis que inspiraram o livro? Porque é bem isso que a história relata, pessoas fúteis que fazem tudo por dinheiro, status e para conseguir o que querem. Menos Carraway, inteligente, perspicaz e doce.
A história começa com a mudança de Nick Carraway pra West Egg. Mora em uma casa humilde ao lado de uma grande mansão, onde todos os fins de semana acontecem festas que duram a noite toda com as pessoas mais bem quistas - e mais fúteis -  da alta sociedade. 

Nick é primo de Daisy que é casada com Tom Buchanan que é amante de Myrtle Wilson que é irmã de Catherine que foi em uma festa na casa de Gatsby que foi namorado de Daisy que é prima de Nick. Entendeu mais ou menos? Hihihih... 

Cinco anos atrás, Gatsby e Daisy eram namorados. Ele estava na guerra e precisou se afastar de Daisy, e ela pelo fato de não entender suas obrigações pátrias resolveu se casar com outro homem. Tom era um jogador de polo desses bem arrogantes que acreditam que o dinheiro compta tudo. Tinha uma amante - Myrtle Wilson, casada com um mecânico amigo de Tom - que não suportava sua vida, nem seu marido, que nunca suspeitou das traições da mulher. Gatsby dava muitas festas na esperança de que um dia Daisy aparecesse em uma delas e nesse meio tempo se tornou amigo e confidente de Nick Carraway, seu vizinho e primo de Daisy. 




O mais bonito no livro, o que me encantou de verdade foi a verdadeira amizade que surgiu entre Nick e Gatsby, e se for parar para fazer uma análise, Nick era o único amigo de Gatsby. O mais leal, o que nunca duvidou, o que sempre o defendeu, e o que esteve ali quando foi necessário. Fico pensando o quanto posso realmente ser leal a um verdadeiro amigo...

A Daisy era um ser retardado! Acho que toda a inteligência que ela possuía ficou no útero da mãe. Uma pessoa que se preocupava apenas com o status, dinheiro e aparências. Era melhor estar casada com um cara rico por causa do status e sobrenome, do que ficar com o homem que ela realmente amava. Tudo bem, não sou a favor de trocar o certo pelo duvidoso, mas quando ela aprontou uma das boas, quem pagou o pato? O pobre - pobre nada, podre de rico, mas vocês entenderam, rs! -  Gatsby!  E quem foi o fiel escudeiro que permaneceu ao lado de Gatsby sem esperar nada, até o fim? O pobre - literalmente - Nick.

Confesso que não chorei no final do livro por um único motivo: estava esperando minha irmã sair da faculdade e tinha um monte de gente perto, mas tive vontade. Ou talvez porque só tenha tido vontade mesmo, mas não o suficiente para as lágrimas verterem, porque "Querido John" eu estava no pátio com meus alunos na hora do intervalo e quase morri de chorar. E teve um outro que não me lembro qual foi, mas eu chorei no ônibus... Então realmente, faltou algo ali para soltar aquela lagrimazinha presa no canto do olho. Mas hoje posso dizer a razão pela qual as pessoas adoram esse livro e dizem que o autor era um gênio: porque é bom demais! Muito bem escrito, em uma linguagem calma, culta, sob um cenário de uma Nova Iorque da década de 20 com o jazz rolando a solta... realmente, um clássico!

Fica aí então a minha dica, vale muito a pena! Entrou para a lista dos melhores lidos esse ano!

O Grande Gatsby - F. Scott Fitzgerald. Recomendadíssimo!!!

Boa noite, people, beijoooo.

3 comentários:

  1. Bem assim, no filme também.
    Ótima resenha, Cecy! ^.~

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  2. Parabéns pela ótima análise Cecy! Raramente encontro resenhas que descreva de forma precisa o que o livro realmente passa.Obrigada

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