segunda-feira, 29 de maio de 2017

Resenha #57 - Legend - Marie Lu

    Oláááá amores, tudo de boa?
Então, na sexta-feira eu deveria ter postado a resenha de maio do Clube do Livro, mas, não rolou, então, hoje tem post extraordinário apenas para a resenha.  Eu sei que ainda estou devendo a resenha de abril (que pelo visto só irei postar em junho, rs), mas, o livro que escolhi tá chaaaatoooo... Era pra ser de terror ou suspense, virou de tédio, hahah. Espero que melhore depois que passe a parte que empaquei, rs.


Imagem Clube do Livro


    O desafio de maio era ler um livro escrito por uma mulher. Tenho vários na estante, vários e-books também, mas, queria um que realmente me arrebatasse esse mês, e como a pessoa aqui é fã de distopias, trouxe mais uma que estou achando o máximo. É o primeiro livro da trilogia Legend, conhecem? Bora pra resenha, então?


Imagem MLC

  
SINOPSE: A Verdade Se Tornará Lenda - Ambientado na cidade de Los Angeles em 2130 d.C., na atual República da América, conta a história de um rapaz - o criminoso mais procurado do país -  e de uma jovem -  a pupila mais promissora da República -, cujos caminhos se cruzam quando o irmão desta é assassinado e a ela cabe a tarefa de capturar o responsável pelo crime. No entanto, a verdade que os dois desvendarão se tornará uma lenda. O que outrora foi o oeste dos Estados Unidos é agora o lar da República, uma nação eternamente em guerra com seus vizinhos. Nascida em uma família de elite em um dos mais ricos setores da República, June é uma garota prodígio de 15 anos que está sendo preparada para o sucesso nos mais altos círculos militares da república. Nascido nas favelas, Day, de 15 anos, é o criminoso mais procurado do país; porém, suas motivações parecem não ser tão mal-intencionadas assim. De mundos diferentes, June e Day não têm motivos para se cruzarem - até o dia em que o irmão de June, Metias, é assassinado e Day se torna o principal suspeito. Preso num grande  jogo de gato e rato, Day luta pela sobrevivência da sua família, enquanto June procura vingar a morte de Metias. Mas, em uma chocante reviravolta, os dois descobrem a verdade sobre o que realmente os uniu e sobre até onde seu país irá para manter seus segredos.

    Vocês sabem que sou fã de distopias, certo? Eu já conhecia essa trilogia há uns dois anos. Quando fui comprar Convergente, o moço da única livraria da minha cidade me apresentou a trilogia Legend, mas, deixei passar. Uns meses atrás eu baixei a trilogia e umas duas semanas atrás comecei a ler e não parei mais. Enfim, resenhando...

     June é uma menina superdotada. Todos as crianças da República aos dez anos passam por uma Prova que as identifica como prontas ou não para trabalhar pelo país. De acordo com a nota de cada Prova, as crianças continuam na escola ou para os campos de trabalho. June foi a única a tirar nota máxima: 1.500 pontos. Ela até continuou seus estudos, porém, por ser acima da médias, ao invés de permanecer na escola normal, ir para o ensino médio e aos 18 anos ingressar em uma faculdade, aos 12 anos ela já foi considerada apta para a faculdade por ser um prodígio. Aos 15 anos, June era a melhor aluna da universidade, porém, era a que mais dava trabalho também, e Metias, seu irmão vivia tirando a moça de diversas enrascadas. 

     Day é um garoto de 15 anos também. Apesar de ser extremamente inteligente, ao contrário de June, sua nota foi a mais baixa de toda a República, nunca se ouviu falar em alguém que tirasse menos de 800 pontos. Day tirou menos de 700. Seus cabelos louros e compridos e seus olhos muito azuis chamavam a atenção de qualquer garota, realmente, um rapaz bonito e atraente. Era também a pessoa mais procurada de toda a República. Um criminoso que ninguém conseguia colocar as mãos, pois, vivia aprontando todas. Apesar de nunca matar ninguém, seus crimes revoltavam a todos pelo simples fato de ser muito mais esperto que as mentes preparadas da República. A República está em guerra há anos, uma praga assola a população. Os mais ricos são vacinados conta a praga, vantagem que os menos abastados não possuem - motivo da maior revolta do carinha. Day fugiu de casa (apenas seu irmão mais velho sabe que ele está vivo) e agora está em busca de remédios para curar seu maninho, que está contaminado. Day e June não tinham nada em comum, nada mesmo. Até o capitão Metias - irmão de June - ser assassinado. Metias perseguiu Day durante uma de suas tentativas de conseguir remédios para Eden, e pouco tempo depois apareceu morto. Automaticamente, o garoto foi acusado de matar o capitão, e a superior de Metias, convocou June - o prodígio da República - para rastrear Day.


Imagem MLC

    June usando seus conhecimentos adquiridos durante seus anos de estudos, sai em busca do garoto que matou seu irmão para se vingar, e quando eles se encontram finalmente, ainda sem saber quem são realmente, as faíscas voam imediatamente por tamanha química. Olhares profundos, análise dos rostos, percepção da personalidade, choque ao mínimo toque... Day acha a Menina - como ele a chamava - muito atraente e ao ela salvar a vida de Tess - melhor amiga de Day e a pessoa que ele mais confia - ele sente que tem uma dívida de gratidão eterna com ela. Apesar de um estar sempre observando o outro com desconfiança, a atração entre ambos cresce cada vez mais. Conforme as coisas vão se tornando mais fáceis entre os dois, June descobre a identidade do garoto lindo, e não pensa duas vezes em trair a confiança dele, para se vingar. Porém, após a prisão de Day, June começa a colocar os pensamentos em ordem, e descobre coisas que Metias já vinha investigando sobre o governo, e nota que nada é o que parece. E agora, o que fazer? Sabe o que ela fez? Não vou contar, tem que ler pra saber, hahahaha.

    Gente, eu curti muito, já estou encerrando o segundo livro e não vejo a hora de terminar a trilogia, saber o que acontece com os protagonistas. Como sempre digo, distopias são sempre mais do mesmo, mas, sempre possuem seus encantos. Aqui neste livro, realmente houve um apocalipse: as geleiras derreteram, as águas inundaram as cidades, as praias invadiram as costas, o sol superaqueceu tragando uma boa parte do planeta. Alguns lugares foram realmente dizimados, outros sobreviveram, porém a economia e a política mudaram, e uma tentativa de utopia foi colocada nos Estados Unidos da América, tornando-se a República. Obviamente existem os rebeldes, os que são os queridinhos do governo, os pau - mandados e os ditadores. Apesar de ser uma fórmula repetitiva, sempre dá certo - e eu adoro, hahaha.

    Enfim, povo. Não vou falar mais nada, essa resenha apesar de longa, ficou meia boca, não estou gostando muito dela, então, vou parar por aqui. Mas, não posso deixar de falar da autora: Marie Lu



Marie Lu.JPG
Imagem da internet

    
      Marie Lu nasceu em Pequim - China - no ano de 1984, e seu nome de nascimento é Xiwei Lu. Em 1989, quando tinha apenas cinco anos, a família Lu se mudou para a Geórgia, nos Estados Unidos. Na fase adulta foi para a Universidade Sulista da Califórnia e antes de começar sua carreira como autora, trabalhou como designer de arte para indústria de videogames. A série Legend são romances situados em um futuro distópico e bastante militarizado. Além da trilogia que foi escrita entre 2011 e 2013, a autora tem diversos livros que se tornaram best-seller.

      Então povo fófis, aqui está a minha resenha de maio, um livro escrito por uma mulher.


Imagem MLC

Legend (Legend) - Marie Lu, 256 páginas. Da trilogia Legend, Editora Prumo. Eu adoro, recomendo!

Beijoooo

(Porta retratos de MDF, letra em MDF e tentativa de marcador em EVA colorido customizados por mim. Gostou? Entre em contato que a gente conversa, hahah.)


7 comentários:

  1. Ainda não tinha lido nenhuma resenha desse livro Cecy, não sou muito fã do gênero, mas sua resenha me conquistou, bom eu não achei ela meio boca não viu, tá ótima, bem detalhada, bjus.

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    1. Oi Joyce!
      Eu também nunca vi uma resenha desse livro, mas, só me toquei agora que li o seu comentário... Não achou meia boca? Que bom, achei que ficou esquisita, hahahah!

      Beijoooo

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  2. Oieeeee Cecyyyyyy
    Aaaaaiinnnn vc bem sabe que distopia é um dos meus gêneros favoritos!
    As pessoas dizem que é clichê, até pode ser, mas não acho, porque cada narrativa tem sua singularidade.
    Depois não tenho nada contra um clichê bem construído!
    E esse enredo traz geleiras derretendo, superaquecimento e inundações!
    Que bacanudo a autora ter sido design de games!!!!!
    E ameeeeeei seu porta retrato!!!!!
    Arrasou no DIY!
    Eu tô tentando fazer uns marcadores de feltro, mas não levo muitoooooo jeito :/
    Bjssss Luli
    https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br

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    1. Oie Luli!
      Também adoro distopias, acho que elas sempre podem nos ensinar algo, não é? Esse livro traz um cenário militarizado, uma tentativa de utopia e um mistério a ser revelado dentro de um contexto de traição, fidelidade e família. Gostei demais!
      Quanto aos DIY, eu tento, sou uma professora sem talento para habilidades manuais, hahah.
      Beijoooo

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  3. Mermãaaaaa... eu terminei o segundo livro esses dias e ainda não consegui digerir esse final. Estou criando coragem para enfrentar o terceiro.
    Beijos
    Balaio de Babados
    Sorteio Dois Anos de Família Hallinson

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    1. Oi Lu!
      Sério? Estou terminando o segundo é já estou com o coração na mao!

      Beijoooo

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  4. Cecyyy, tudo bem?
    Menina, quero ler essa distopia. Está na minha lista faz um tempo e tua resenha aguçou minha curiosidade. E sim, também acho que distopias sempre são parecidas, mas a Literatura é isso, todos os temas já foram escritos, o que muda mesmo é o jeito de contar, e é esse jeito que cativa ou não o leitor.
    Um beijão

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