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SINOPSE: O Universo Marvel caiu sob o
controle de seus maiores supervilões. Depois dos eventos cataclísmicos de
Invasão Secreta, Norman Osborn foi nomeado comandante do M.A.R.T.E.L.O., uma nova
força internacional de manutenção da paz, que substituiu a S.H.I.E.L.D. No limite da
insanidade, o ex-Duende Verde decide eliminar a última resistência a seus
objetivos: a cidade celestial de Asgard.
Estou chocada com essa HQ, não tenho palavra
melhor para descrever. O Cerco acontece pós-Guerra Civil (RESENHA) durante a gestão de
Norman Osborn no MARTELO, afinal, ele manipulou o governo matando uma rainha
alienígena - em Invasão Secreta (RESENHA), e se tornou um tipo de herói. Mas, muita coisa
desandou nesse meio tempo. As pessoas já voltaram a acreditar nos heróis, e algumas coisas mudaram para melhor enquanto outras pioraram muito.
A trama começa com uma reunião de Osborn com os membros do MARTELO que ele quer
transformar em Vingadores, e tentando remediar a situação, Norman decide
oferecer aos cidadãos os Vingadores Sombrios – que são nada menos que membros
dos Thunderbolts como análogos de Miss Marvel (Rocha Lunar), Wolverine (Daken),
Homem-Aranha (Venom) e Gavião Arqueiro (Mercenário). Norman Osborn usava uma
armadura de ferro com a estrela do uniforme do Capitão América e chamava a si
mesmo de Patriota de Ferro. Juntamente com esses caras, mais o Sentinela Robert
Reynolds e Loki, Osborn convoca uma reunião com o Doutor Destino e pede apoio
para invadirem Asgard, que está localizada na Terra, acima de Oklahoma para ser
mais exata. Tony Stark está muito doente e está sendo cuidado por Maria Hill e
pelo doutor Donald Blake, que é o alter ego de Thor.
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Norman com seu lado Duende Verde mais
aflorado estava querendo uma briga de qualquer maneira, e Loki manipulou sua
mente a pensar de maneira que, caso o governo não consentisse o ataque a Asgard, com a
motivação certa, não poderiam ser detidos. E foi o que eles fizeram: arrumaram
um catalizador. E não foi algo legal, foi tão cruel quanto a explosão da escola
em Guerra Civil, e mesmo assim, o governo não aprovou o ataque a Asgard. O
problema maior, é que eles tinham conseguido aliados usando de má fé, e muitos
até então amigos dos asgardianos se tornaram inimigos, e uma dura batalha foi
travada. Deixando a identidade humana de lado, Thor se junta à batalha enquanto
Hill vai para um lugar mais seguro com um Stark ainda em recuperação.
As coisas continuaram cada vez piores, e
outra pessoa há muito sumida resolve dar o ar da graça: Capitão América, e ele
recruta os antigos e verdadeiros Vingadores e até mesmo alguns novatos foram
recrutados para se juntar aos asgardianos. A batalha continua cada vez mais
dura, muitas baixas acontecem, Maria Hill consegue falar diretamente com a Casa
Branca e recebe informações importantes sobre a batalha, sobre a condição de
Osborn e tudo fica cada vez mais difícil. Homem de Ferro recebe a ajuda de um
Vingador novato e tem sua armadura de volta e também se junta ao grupo de apoio
aos asgardianos com o aval da Casa Branca, e o presidente quer apenas uma coisa:
a prisão de Norman Osborn.
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Só que as coisas pioram muito quando Osborn
já sem a armadura – pois o Homem de Ferro desativou a mesma – pede penico
chamando como backup, seus outros aliados. Aí o pau come! Muita briga, muita
morte, muito sangue, muita coisa horrorosa que ninguém tinha previsto. E uma
surpresa: Norman no desespero dá seu último golpe: ele chama pelo Sentinela –
que já tinha feito seu estrago – só que agora ele quer o descontrole total
deste. E então, acontece uma das piores cenas que eu já vi em uma HQ. Deu até
um apertozinho no coração vendo aquilo. Aí você me pergunta: e o Loki? Ele foi
o cara que planejou o desabamento do barraco e ficou sentadinho assistindo
tudo? E eu te respondo: não!
Loki tem uma sequência extremamente
importante nas últimas páginas dessa trama que nos leva a pensar em quem
realmente ele é. A lealdade dele vai até onde? Ele realmente está disposto a
tudo pelo poder? Entendi onde o autor quis me levar, mas, confesso que até
chegar lá, fiquei com mais perguntas do que com respostas. Não é à toa que Loki
é o vilão preferido de muita gente. Acho que do universo Marvel ele é meu
favorito também. Ao menos é o único que me vem a memória no momento, rs. E eu
achei incrível o que aconteceu com ele aqui. Sabe aquele esquema de que cada
ação gera uma reação? Mais ou menos isso. Ele queria uma guerra e teve, porém,
as consequências também vieram e não foram poucas.
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Após tudo ter um fim algumas decisões foram
tomadas, o governo se posicionou de maneira maravilhosa, fazendo com que eu me
sentisse finalmente feliz após ler uma HQ, pois, o final de O Velho Logan (RESENHA) acabou comigo, o final de Thunderbolts (RESENHA) também não teve o mais feliz dos finais,
Invasão Secreta (RESENHA), nem me fale, mas, essa finalmente, deu fim àquele tormento
todo pós-Guerra Civil e cada herói teve finalmente seu merecido descanso. Por
enquanto, rs.
Concordo totalmente com o diretor de
publicações da Panini, Marco M. Lupoi, que disse que O Cerco representa o fim de
uma era caótica. Digamos que seja a conclusão para a saga que começou lá em
Vingadores: A Queda. As palavras exatas dele são: “Como
diz o ditado, sempre fica mais escuro antes do amanhecer. Este foi o caso com o
Universo Marvel. O Cerco representa o fim de uma era caótica. É um chamado de
reunião para a comunidade super-humana alquebrada e marginalizada, o ponto em
que heróis deixam de lado suas diferenças que os mantiveram afastados nos
últimos anos e se unem mais uma vez para tornar o mundo um lugar melhor.”
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As cores como sempre fazem toda a
diferença, com tons terrosos durante as batalhas no chão e um azul triste
quando vai para o ar. Nos quadrinhos onde eram apresentados os membros da Casa
Branca, víamos sempre quadros escuros, as pessoas sombreadas mostrando para o
leitor o quão estranho e sombrio estava tudo e como as coisas não se
encaixavam, sensação total de deslocamento. Até mesmo na capa vemos esse tom de
azul triste e cinza, em contraste, as últimas páginas já mostraram planos mais
claros em amarelo e dourado, como se falasse que aquela fase ruim acabou, que
tudo voltaria ao normal. Enfim, posso dizer que senti que a missão foi
cumprida, rs. Brian Michael Bendis criou um roteiro incrível que se fosse para
o cinema seria incrível, e as ilustrações de Olivier Coipel estão demais.
Confusas e claras, do jeito que a gente gosta, rs.
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Gente, que resenha imensa, mal aê! Vou
encerrando já pra não aumentar mais o texto!
O Cerco
(Siege), Brian Michael Bendis & Michael Coipel. Editora Salvat. Se você começou a
chorar lá em Guerra Civil e seguiu chorando, chegou o momento de parar de
chorar. Recomendadíssimo!
Olá,Cecília!
ResponderExcluirGostei da saga O Cerco,gostei do final do Sentinela e do Ares
Brian Michael Bendis,manda muito bem
e curto muito os trabalhos dele.
Não sei se é possível ou se você já tratou do assunto,mas e possível falar da saga Guerra Secreta orquestrada por Nick Fury?
Desde já muito obrigado.
Sucesso!
Olá Tom, tudo bem?
ExcluirObrigada por comentar.
Brian Michael Bendis realmente arrasa, eu adoro! Vou partir para Guerra Secreta em breve, tá bom?
Beijooooo ^.~
Oiiiii
ResponderExcluirOiiii
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